O guia dos mangás relançados no Brasil

E aqui estamos de novo para mais uma listinha.

Em maio de 2015, com os recentes anúncios de relançamento de Hellsing, Naruto e A sakabatou de Yahiko, resolvemos dar uma olhada no histórico dos mangás lançados no país e ver quais mangás tiveram a chance de voltar às bancas em uma nova edição. Daí surgiu esta postagem.

Conforme o tempo foi passando e novos relançamentos foram sendo feitos, esta postagem foi sendo atualizada e você confere a postagem a seguir. Vale dizer que neste guia não entram mangás que simplesmente voltaram às bancas, já que não se tratam propriamente de relançamentos e sim de redistribuição.

Esta postagem foi atualizada pela última vez em 13 de novembro de 2017

***


DÉCADA DE 1990


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Lobo solitário (Nova Sampa)

Mesmo que de forma incompleta, Lobo solitário é o mangá mais relançado no Brasil. Publicado originalmente em 1988, pela editora Cedibra, o mangá durou apenas 9 edições (de mais de 40 previstas) e foi cancelado.

Anos depois, a Nova Sampa adquiriu os direitos de publicação e relançou a obra, mas assim como na editora anterior, Lobo solitário durou apenas nove edições. A Nova Sampa também chegou a compilar suas edições em 3 volumes encadernados.

Pensa que acabou a saga de Lobo solitário? Pois não acabou, não. Anos depois a Nova Sampa resolveu dar uma nova oportunidade à série. Durou cinco edições antes de ser cancelado novamente.


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Angel / Japinhas Safadinhas (Ninja / Nova Sampa)

O mangá erótico Angel, de U-jin, foi publicado duas vezes em terras brasileiras. Uma vez de forma não oficial pela editora Ninja, utilizando o nome original; e uma vez pela Nova Sampa que adaptou o título para Japinhas Safadinhas.

Nenhuma das duas edições foi concluída. Não há muitas informações sobre as datas de lançamento dessa obra, então não sabemos qual das duas edições foi publicada primeiro.


2003


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Gunnm Hyper Future Vision (JBC) 

Já na nova era dos mangás no Brasil, a editora JBC foi a primeira a relançar uma obra, com Gunnm. O título havia sido publicado em 2002 pela editora Opera Gráphica com o título Alita Battle Angel Gunnm. Porém era uma edição pirata e a publicação foi suspensa após um volume.

Segundo Marcelo del Greco em uma entrevista para o site Jbox, o relançamento de Gunnm foi um pedido da própria Shueisha (editora nipônica da obra) para evitar que a publicação pirata se disseminasse. O mangá foi publicado em formato meio-tanko e foi concluído em 18 volumes.


2004


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Lobo solitário (Panini)

E olha só quem reaparece nesse guia de relançamentos? Depois das tentativas frustadas no passado, Lobo solitário retornou ao Brasil pelas mãos da Panini e dessa vez finalmente a obra foi publicada até o fim, tendo sido publicados os 28 volumes originais.


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Cavaleiros do Zodíaco (Conrad) 

Público consumidor é o que não faltava para Cavaleiros do Zodíaco. A febre que se iniciou em 1994 já havia passado, mas o título continuava firme e forte na mente das pessoas. Em 2000, a Conrad começou a lançar o mangá e, após 48 edições, o título foi concluído em janeiro de 2004.

No mesmo ano, no entanto, a Conrad resolveu relançar o mangá em uma edição corrigida para aproveitar o retorno do anime à televisão que aconteceria em breve. À exceção do preço, papel e da revisão de toda a tradução não houve qualquer alteração entre uma versão e outra, mesmo assim esse pode ser considerado o primeiro relançamento que uma editora fez de uma obra própria, isto é, de uma obra já publicada por ela mesma.


2005


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Crying Freeman (Panini)

Essa obra foi originalmente lançada no Brasil em 1990, pela editora Nova Sampa. Porém, não publicaram o título na íntegra e sim como uma minissérie em poucos volumes.

O tempo passou, o mercado mudou e a editora Panini trouxe novamente esta obra aclamada para o país. A editora italiana, assim como fez com Lobo solitário, publicou o título direitinho e o concluiu. Não é uma obra tão considerada como Lobo solitário, mas em nossa opinião esse é outro título que mereceria uma nova oportunidade em terras brasileiras.


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Dragon Ball (Conrad)

Dragon Ball foi um sucesso estrondoso em sua primeira publicação. O anime ainda estava em alta e a editora paulista resolveu apostar novamente no título. Ao contrário da primeira edição, a Conrad resolveu colocar Dragon Ball novamente no mercado em uma edição de colecionador, chamada de edição definitiva, que diminuía os 42 volumes originais para 34, além de ter um grande número de páginas coloridas.

Essa edição, contudo, não foi publicada até o fim devido aos problemas enfrentados pela Conrad.


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Neon Genesis Evangelion (Conrad)

O clássico cult dos animes teve sua primeira publicação em mangá pela Conrad em formato meio-tanko a partir de 2001. A obra vinha sendo publicada regularmente até entrar em hiato.

Em meio ao hiato de Evangelion, a editora resolveu relançar em uma edição de colecionador e por um preço um pouco mais salgado. Provavelmente a obra não vendeu o esperado e nunca se ouviu falar do segundo volume.

Quem adquiriu o título na época sabe que essa edição realmente valia a pena de tão bem feita que é. Infelizmente não era o momento adequado para o relançamento e nem para essa edição de luxo. Vale lembrar que a Conrad também acabou não concluindo a versão em meio-tanko.


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Vagabond (Conrad)

A publicação primeira de Vagabond também ocorreu em meio-tanko desde 2001 e prosseguiu sem percalços até entrar em hiato.

Assim como fez com Evangelion, a Conrad resolveu relançar Vagabond em uma edição especial de colecionador. A obra teve mais fôlego do que Evangelion e parece que fez um relativo sucesso, tanto que a Conrad simplesmente cancelou a versão em meio-tanko. Infelizmente, a editora também acabou não concluindo a edição especial de Vagabond.


2009


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Speed Racer (NewPOP)

Em 2002, a Conrad havia lançado uma coletânea de Speed Racer em apenas um volume, contendo três histórias do mangá original, além de diversos extras como guia de episódios do animê.

Em 2009, a NewPOP relançou a obra, mas dessa vez de forma completa, contendo o mangá por completo.


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Ranma 1/2 (JBC)

A obra de Rumiko Takahashi  foi lançada de 1998 a 2004 pela editora Animangá, com leitura ocidental e pouquíssimas páginas por edição, além de uma publicação muito irregular. A obra não foi concluída.

Depois de muito tempo de negociação, a editora JBC conseguiu a licença e começou a republicação de Ranma em 2009. A obra foi concluída em 2013, após 38 volumes.


2010


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Naruto (Panini)

Lançado em 2007 pela editora Panini, o mangá de Naruto fez tanto sucesso e vendeu tão bem que a editora resolveu relançar a obra já em 2010. A Panini optou pela publicação em um formato diferenciado, em versão reduzida e um pouco mais barato que a versão original.


2011


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Neon Genesis Evangelion (JBC)

Eis que o mangá cancelado reaparece. A JBC adquiriu os direitos de publicação de Evangelion em 2010. Nesse mesmo ano, a editora resolveu continuar a versão em meio-tanko que havia sido abandonada pela Conrad. No entanto, em 2011, a editora também relançou o mangá em tanko completo.

A edição foi muito criticada pelo formato utilizado (papel jornal) e pelas capas com borda azul. Porém, independente das críticas, a editora conseguiu em 2014 concluir as duas edições de Evangelion para a alegria dos fãs.


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Gen, pés descalços (Conrad)

Antes de publicar Cavaleiros e Dragon Ball, a Conrad havia se aventurado na publicação de conteúdo oriental com uma versão condensada de Gen, pés descalços. Essa edição era resumida em 4 volumes e tinha leitura ocidental.

Em 2011, a Conrad (que já havia sido comprada pelo grupo Ibep) resolveu relançar essa obra magistral dessa vez seguindo a versão original japonesa (10 volumes). O título foi lançado de forma bastante esparsa e concluído em 2016.


2012


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Cavaleiros do zodíaco (JBC)

Já falamos de Cavaleiros do Zodíaco neste guia. Lançado pela Conrad em duas oportunidades, a JBC resolveu lançar cavaleiros pela terceira vez, dessa vez em tanko completo, ou seja lançando em 28 volumes, como no original japonês.

A edição deixou a desejar por ser publicada em papel jornal e pelas capas horrorosas, mas para quem não gosta do formato meio-tanko, foi uma nova chance de colecionar. Cavaleiros do Zodíaco foi o primeiro mangá a ter três lançamentos completos.


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Card Captor Sakura (JBC)

Primeiro relançamento da editora de uma obra própria. Esse título marca a virada da JBC no quesito qualidade, com uma edição em papel off-set, páginas coloridas e um acabamento impressionante. Se os relançamentos de Evangelion e Cavaleiros foram muito criticados, o mesmo não se pode dizer de Sakura. A editora já havia publicado obras de qualidade anteriormente (como o Miyuki-chan) mas foi somente com Sakura que o compromisso com qualidade se tornou constante.

A obra do grupo CLAMP que havia sido uma das primeiras a ser publicada pela JBC retornou para as bancas após muitos pedidos dos fãs. Vale lembrar que o relançamento fez tanto sucesso que alguns volumes esgotaram, a JBC reimprimiu esses volumes e os enviou novamente para as bancas. Hoje parece que alguns já esgotaram novamente^^.


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Rurouni Kenshin (JBC)

Novamente um relançamento próprio. Assim como Sakura, também em papel off-set, mas sem páginas coloridas. Era outro título muito pedido pelo público. Em sua primeira versão no Brasil, o mangá saiu com o nome de Samurai X (mesmo nome utilizado no anime no ocidente), mas ele não pôde ser mantido para essa nova edição.

Rurouni Kenshin foi concluído agora em 2015, após o 28º volume. Mesmo antes de sua finalização, o primeiro volume esgotou e a editora atendeu aos pedidos dos leitores e reimprimiu o volume, além de enviá-lo novamente às bancas.


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One Piece (Panini)

Publicado primeiramente pela Conrad em formato meio-tanko, a obra foi cancelada após o volume 70 (35 original). Reconhecidamente como uma obra de grande sucesso no Japão e no mundo, a editora Panini resolveu dar uma chance ao título e o trouxe de volta em 2012, dessa vez em formato tanko.

A editora teve uma atitude muito boa para com os fãs e publicou o título em duas frentes. A partir do número 1 mensalmente para novos leitores e bimestralmente a partir do número 36 para quem acompanhava o título desde a época da Conrad. A obra ainda segue em publicação…


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Dragon Ball (Panini)

Outra obra publicada primeiramente pela Conrad, Dragon Ball também retornou às bancas brasileiras por meio da Panini. Assim como o Cavaleiros e Evangelion da concorrente, Dragon Ball decepcionou por ser publicado em papel jornal de péssima qualidade.

A terceira publicação de Dragon Ball no Brasil veio em formato tanko, mas sem a edição luxo que a Conrad havia cancelado. Mesmo assim foi uma nova oportunidade para as pessoas colecionarem o mangá. A obra foi concluída em 2015.


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Monster (Panini)

Outro título de respeito que era publicado pela Conrad e retornou pelas mãos da Panini foi Monster. A obra de Naoki Urasawa havia sido cancelada após seu décimo volume, o que deixou os fãs bastante perplexos. Felizmente, a Panini assumiu o título e o publicou até o fim. A obra se encerrou no volume 18 em 2015.

No entanto, muitos volumes já se encontram esgotados e começar a coleção agora parece difícil. A Panini não costuma avisar quando (e se) faz reimpressões e realmente não existe qualquer indício de uma reimpressão dos volumes esgotados, uma pena.


2013


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Love Hina (JBC)

Publicada pela própria JBC em seus primórdios, a obra de Ken Akamatsu retornou em 2013 em uma edição muito bem feita, publicada em papel off-set e com páginas coloridas.

Em relação à edição em meio-tanko houve muitas modificações, uma nova adaptação, o que resultou em um grande atraso na publicação do mangá, visto que o título possui muito texto para ser trabalhado (ao menos essa é a explicação oficial, se não estou enganado). Love Hina se encerrou em agosto de 2015.


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Death Note Black Edition (JBC)

Maior surpresa entre os relançamentos da JBC. A editora vinha lançando títulos que haviam sido publicados em seus primeiros anos de existência, todos eles em meio-tanko. No entanto Death Note já havia sido publicado em tanko e retornou uma edição de luxo.

Death Note Black Edition junta dois tankos em um e reduz os doze volumes originais para seis. Lançado diretamente para livrarias com um acabamento especial e um papel também diferenciado, a obra de inegável sucesso venceu o preço salgado e teve até alguns volumes esgotados, prontamente reimpressos pela editora.


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Guerreiras Mágicas de Rayearth (JBC)

Guerreiras Mágicas de Rayearth foi um dos primeiros títulos publicados pela JBC lá em 2001. Na ocasião, a editora limou todas as páginas coloridas e os extras da versão original, além de manter os nomes da dublagem do anime.

O relançamento veio para corrigir essas falhas. Lançamento em papel off-set, com páginas coloridas, além de orelhas nas três últimas edições. O mangá teve um acabamento incrível que compensou o preço um pouco mais elevado. Além disso, a editora resolveu utilizar os nomes originais e usar honoríficos, coisa que a editora não costuma fazer.


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HighSchool of the dead (Panini)

Publicado a partir de 2010 já em formato tanko, Highschool of the dead teve todos os seus volumes publicados até encostar com a publicação japonesa que se encontra paralisada por lá também.

Na terra do sol nascente, no entanto, foi feita uma edição totalmente colorida e, em 2013, a editora Panini trouxe essa versão também. Não colecionei essa edição, mas ao que parece o título foi produzido em uma qualidade impecável e segundo algumas pessoas lembra muito os comics americanos lançados pela editora italiana…


2014


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Yuyu Hakusho (JBC)

Se existia um título antigo da editora pedido em profusão esse era Yuyu Hakusho. O mangá de Yoshihiro Togashi teve sua primeira publicação em 2002. A obra é um dos grandes hits nacionais da época da Manchete, existindo até mesmo alguns hereges que já nos anos 1990 consideravam o anime Yuyu Hakusho melhor do que Cavaleiros do Zodíaco.

O mangá começou a ser republicado em 2014 também em formato especial com papel off-set. As capas brancas da nova edição não agradaram algumas pessoas, mas para nós não fez muita diferença. O título foi concluído em abril de 2016.


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Berserk (Panini)

Pedidos e mais pedidos. Os fãs fizeram uma grande campanha para convencer a editora a trazer novamente o mangá Berserk. Publicado em meio-tanko desde 2005, os fãs ansiavam por uma edição melhor e em 2014 a editora atendeu o pedido.

Se Card Captor Sakura foi o símbolo da mudança da JBC no quesito qualidade, Berserk foi o símbolo da Panini. A editora começou a publicar o título em papel off-set e com um bom acabamento, fato que viria a se repetir em outros títulos da editora.

Berserk é publicado bimestralmente e a editora disse que não pretende cancelar a versão em meio-tanko. Então, assim que sair novos volumes no Japão, sairão novos volumes no Brasil da primeira versão. Fica a dúvida: haverá muitos compradores?


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Vagabond (Nova Sampa)

Em 2014, somente títulos de peso tiveram seu relançamento. E pela primeira vez, três editoras diferentes relançaram uma obra. Infelizmente, Vagabond não teve vida fácil.

A obra publicada e cancelada em duas oportunidades pela Conrad, retornou pelas mãos da Nova Sampa com uma péssima estratégia comercial. A editora resolveu continuar a versão de luxo da Conrad e para piorar o erro decidiu começar pelo número em que a outra editora havia parado. Se isso não era a chave para o fracasso, o preço definiu: R$ 40,00.

Diferentemente do Black Edition (que também custou R$ 40,00), Vagabond foi lançado para bancas e o resultado foi catastrófico. Havia a intenção da editora de publicar, posteriormente, a obra a partir do volume 1, mas as vendas foram tão baixas que o título acabou cancelado em setembro de 2015.


2015


o estranho mundo de jack

O estranho mundo de Jack (Abril)

Lançado em 2007 pela Panini, a obra adapta o filme homônimo da Disney produzido por Tim Burton. O título tornou-se uma raridade no mercado e era comercializado a valores absurdos por vendedores no Mercado Livre e na Estante Virtual.

No fim do ano passado, a toda poderosa editora Abril firmou um contrato para a publicação de vários Disney mangás e um deles acabou sendo O estranho mundo de Jack. A obra de Jun Asuka teve a sua segunda publicação em terras brasileiras no mês de fevereiro de 2015.


o roubo da coroa das fadas

O roubo da coroa das fadas (Abril)

Lançado em 2010 pela On line editora com o título de Vídia e o sumiço da coroa, obra foi adquirida pela editora Abril em seu pacote de Disney Mangás.

O roubo da coroa das fadas faz parte de uma trilogia de mangás envolvendo Tinker Bell (ou Sininho). Em 2010, a On line editora não lançou a trilogia, tendo publicado apenas esse mangá. A obra é de autoria de Haruhi Kato e assim como O estranho mundo de Jack, teve sua republicação feita em fevereiro de 2015.


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Chobits (JBC)

Publicado pela JBC em 2003, foi o terceiro título do grupo Clamp a dar as caras no Brasil e o primeiro a não ter anime exibido no país. Curiosamente também é o terceiro mangá do Clamp a ser relançado.

A obra reiniciou sua vida no Brasil em maio e a edição de colecionador parece ter ficado muito bonita. O preço (R$ 16,90) foi considerado salgado por alguns consumidores, mas dado a qualidade do material e o momento que passa o país me parece um preço justo. O título foi concluído em dezembro de 2015.


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Hellsing (JBC)

A obra de Kohta Hirano, foi lançada em 2008 em formato meio tanko e retornou em meados de 2015 em uma edição de colecionador, surpreendendo a muitas pessoas. Essa edição surpreendeu com esplêndidas capas.

Foi concluído no início de 2016.


A sakabatou de yahiko

A Sakabatou de Yahiko (JBC)

O especial tem cerca de 50 páginas e foi publicado pela JBC em 2004. A obra retornou em julho e foi lançada no Fest Comix, onde também houve uma palestra de Nobuhiro Watsuki, autor de Rurouni Kenshin e A Sakabatou de Yahiko.


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Naruto (Panini)

Outro título que “retornou” em julho foi Naruto, em sua edição Gold. A obra veio em uma edição com papel offset, onomatopeias originais e um poster. A terceira publicação de Naruto não foi muito bem aceita pelas pessoas, mas se o título vende não há o que reclamar. Vale destacar que Naruto será o primeiro mangá no Brasil a ter três lançamentos em três formatos diferente.


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Éden (JBC)

Publicado e cancelado pela Panini no passado, a JBC resolveu investir em Éden para iniciar um novo formato, o JBC-BIG. Unindo dois tankos em um, a obra terá nove volumes e é destinado unicamente a livrarias e lojas especializadas.

Apesar de ter tido uma boa aceitação, a edição foi criticada por causa do preço. O mangá foi concluído em novembro de 2016.


all you new

All You Need Is Kill (JBC)

Outro relançamento surpreendente foi o de All You Need Is Kill. Publicado pela JBC no final de 2014, a obra retornou um ano depois em uma edição especial completa, juntando dois tankos em um só. Tal qual a primeira edição, a obra foi lançada na CCXP. A ideia da editora era lançar as duas versões em 2014, mas a licenciante não autorizou.


Blade 01

Blade: a lâmina do imortal (JBC)

Publicado no passado pela Conrad em formato meio-tanko e cancelado em 2011, a editora JBC resolveu apostar novamente nessa obra e a trouxe de volta em um novo teste para o formato BIG, juntando duas edições em uma só. A obra começou a ser publicada em dezembro de 2015, com lançamento para a CCXP.


2016


star wars - uma nova esperança 2Star Wars: Uma nova esperança (Abril)

Publicado pela editora JBC no longínquo ano de 2002, em quatro edições de cerca de 100 páginas, além de páginas espelhada, o mangá Star Wars – uma nova esperança retornou em 2016 pela editora Abril em duas edições e no formato de leitura oriental.


vagabond 01Vagabond

Durante a CCXP de dezembro de 2015, a editora Panini anunciou que adquiriu os direitos da série e que iria relançar a obra em 2016. A Panini é a terceira editora diferente a publicar o mangá. Conseguirá essa obra não ser cancelada mais uma vez?

A obra começou a sair em fevereiro de 2016 e parece estar indo bem…


Star Wars - O imperio contra ataca 01Star Wars – O império contra-ataca (abril)

Star Wars – O império contra-ataca foi outro título lançado pela JBC no passado e agora relançado pela abril. Teve suas duas edições lançadas em abril e maio de 2016.


FMA

Fullmetal Alchemist (JBC)

O relançamento mais esperado em muito tempo, Fullmetal Alchemist retornou em 2016, em uma edição especial, aos moldes de Yu Yu Hakusho e Rurouni Kenshin. O título começou a sair em julho.


Slam Dunk

Slam Dunk (Panini)

Lançado pela editora Conrad no passado. A obra retornou em 2016 pela editora Panini, nova casa das obras de Takehiko Inoue. Ao contrário da versão anterior (31 volumes), a nova edição veio em uma versão baseada no kanzenban, reduzindo o número de volumes para 24.


Lobo solitário (Panini)

De novo? Sim, Lobo solitário retornou mais uma vez em 2016, novamente pela editora Panini. Novamente em 28 edições, o título começou a ser publicado no mês de dezembro desse ano.


CdZ - Kanzenban

Os cavaleiros do zodíaco (JBC)

E pela quarta vez no Brasil, Saint Seiya é publicado. Desta vez em uma edição de luxo. A editora resolveu publicar o Kanzenban (reduzindo os 28 volumes originais para 22) e tem o diferencial de ter capa dura. A obra começou a ser publicada em dezembro de 2016.


2017


Akira (JBC)

O anúncio do relançamento de Akira foi, de longe, o mais inesperado do ano de 2015. A obra foi publicada no passado pela editora Globo e, desde então, todo mundo ansiava por um relançamento. Ao que parece, durante muito tempo o autor sequer aceitava começar as negociações para um republicação aqui, mas a JBC, depois de muito insistir, conseguiu a licença.

O mangá tinha previsão inicial de ser lançado em dezembro, na Comic Con Experience de 2015, mas devido ao não envio do material por parte dos japoneses, a publicação ficou para 2016. Como as aprovações demoraram, ficou para 2017 e começou a ser publicado em junho.


Dr. Slump (Panini)

Outro título lançado pela Conrad no passado. A obra retornou pela editora Panini, casa das obras de Akira Toriyama, em julho de 2017.


Fullmetal Alchemist Guia Completo (JBC)

A JBC começou a relançar o databook de Fullmetal Alchemist em agosto de 2017. Ao todo serão 3 volumes no total.


Battle Angel Alita (JBC)

Pela terceira vez no Brasil, o mangá Alita (Gunnm) aparece. Ele será publicado em formato BIG diminuindo os 9 volumes originais para apenas 4. Sua publicação começou em novembro.


Death Note How to Read (JBC)

O databook de Death Note, conhecido como How to Read, foi anunciado pela editora com previsão de lançamento para dezembro de 2017.


SEM DATA


Uzumaki (Devir)

Lançado no passado pela editora Conrad, o clássico de terro de Juni Ito será relançado pela editora Devir em 2018. Ao que parece a edição reunirá os três volumes em apenas um tomo.


Inu-Yasha (JBC)

O mangá foi lançado no passado pela JBC e retorna depois de ter ganho uma pesquisa para escolher o próximo relançamento da editora. Não há qualquer data para o retorno.


Dark Metrô (NewPOP)

Em seu evento próprio no ano de 2015, a editora NewPOP anunciou o relançamento do mangá Dark Metrô em um novo formato, apelidado de NewPOP Max que irá compilar os três volumes do mangá em apenas um só.


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21 Comments

  • Kyon, a catástrofe que aconteceu com Vagabond nas mãos da Nova Sampa? Pode-se dizer que ele teve parcela de culpa?

  • […] A obra, porém, vai além disso e tem uma importância histórica também muito grande em nosso país para os fãs de quadrinhos de japoneses, pois foi o primeiro mangá a ser publicado no Brasil, ainda na década de 1980, pela editora Cedibra. Na ocasião obra não foi concluída, sendo lançados apenas 9 volumes dos mais de 40 previstos (o mangá tinha leitura ocidental e seguia uma edição americana). Posteriormente, foi relançada pela Nova Sampa em duas oportunidades, igualmente não concluídas. Em dezembro de 2004, a Panini iniciou sua publicação e o concluiu finalmente em nosso país, em 2007. Esgotado há anos, a obra retornou em dezembro de 2016 para mais uma passagem em nosso país, buscando conquistar novos leitores e se consolidando mais ainda como o mangá mais relançado em nosso país. […]

  • […] O guia dos mangás relançados no Brasil O guia das Light Novels já lançadas no Brasil O Grande Guia dos Manhwas e Manhuas no Brasil Guia: Mangás adaptados de livros e light novels “Vira Casacas”: Mangás publicados por mais de uma editora Guia de mangás publicados no Brasil antes de ganharem animê Databooks já lançados no Brasil Os 20 mangás mais longos publicados no Brasil […]

  • Jefferson Leite

    Excelente matéria. Faltou Speed Racer q foi lançado em uma edição condensada (resumida) pela Conrad e depois, completa em duas edições pela New Pop! Conta?! Aliás, pelo que sei, a New Pop prometeu relançar em breve!

    • Opa.
      Adicionei O Speed Racer da NewPOP. Realmente eu desconhecia essa publicação da Conrad.

      Sobre o “novo” relançamento, ainda não está certo se é um relançamento propriamente dito ou uma reimpressão.

  • Por favor, tem como me tirar uma dúvida.

    Esses relançamentos perdem conteúdo do lançamento original?
    São reduzidos? Ou alterados?

    Em especial, esse Naruto Gold é diferente em que da primeira impressão?

    Estou pensando em fazer coleção, mas quero comprar o conteúdo original do lançamento…

    • Naruto normal e pocket tinham onomatopeias traduzidas e outros detalhes de tradução diferentes.

      Já Naruto gold possui as onomatopeias originais em japonês e outros detalhes que o fazem ficar mais próximo da versão japonesa.

      —–
      Em geral, os relançamentos possuem uma tradução totalmente nova (quase nada é aproveitado) e detalhes de acabamento diferente. A maioria dos títulos foi lançado primeiro em papel jornal e, atualmente, quase todos os relançamentos são em papel offset (aquele branquinho), mas existem muitas exceções a isso.

      Naruto Gold possui papel offset e um mini-poster encartado em toda edição.

      • sonofaphrodite

        Li q as folhas tão com a gramatura tão baixa q fica transparente T.T
        Era melhor aquele papel amarelado.. Até pela estética acho melhor.

  • Tenho apenas os 2 primeiros volumes da Black Edition por ter desistido dos demais, já que não gostei do papel e da ausência de costura interna das páginas.

  • Isaura Luiza Paramysio

    Considero muito saudável relançamentos de quadrinhos, pois fornece a chance de quem não pode comprar, compra-los, ou conhecê-los (e fugir da especulação do mundo dos colecionadores).
    E sim, Crying seria bom sair denovo. Digo ate mesmo Lobo Solitário (que tenho até o 3), lá nos EUA não tem um ano que a Dark Horse não renove os direitos dele e de Akira.

  • Samara Barreira

    Faltou Highschool Of The Dead, que foi publicado em um tanko no tamanho original japonês, mas que voltou numa nova edição chamada de Highschool Of The Dead Full Color.

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