Checklist Abril de 2016 – Editora Conrad

GenO último?

A Conrad publica agora em Abril o volume final de Gen Pés Descalços. O mangá estava em pré-venda na Amazon desde o início do mês e a editora já publicou, no Facebook, uma foto com o mangá pronto^^.

Todos prontos para se despedir?


Gen, pes descalços 10Gen, pés descalços 10 (Final)

Autor: Keiji Nakazawa
Preço: R$ 29,00.
Periodicidade: indefinida.
Formato: 14 cm X 21cm
———
No Japão: concluído em 10 volumes
Publicado em: Shonen Jump, de 1973 a 1985.
Demografia: Shonen
Editora: Shueisha
Sinopse: O volume 10, último da série, traz o desfecho da história de Gen Pés Descalços. O Japão tenta se reconstruir e trilhar o caminho da paz. A Yakuza começa a se destacar e a disseminação do consumo de drogas estraga vidas. No trabalho como desenhista, Gen se depara com resquícios de um militarismo que só prejudica o desenvolvimento da economia. O futuro prospero que parecia estar definido sofre uma reviravolta. Gen e seus amigos reúnem as forças que lhes restam. Afinal, eles sobreviveram à bomba e merecem um recomeço digno e belo.

***

Esse é o adeus definitivo, Conrad?

BBM

17 Comments

  • […] Em abril deste ano, a editora Conrad publicou o décimo e último volume do mangá Gen Pés Descalços, esgotado em pouco tempo e já com promessa de reimpressão. Porém, a não ser que existam planos não revelados ao público, não deve mais haver mangás pela editora. Outrora uma das pioneiras do mercado de mangás, parece ter abandonado de uma vez por todas o conteúdo japonês. […]

    • O primeiro volume tem quase 300 páginas, contando com as páginas do prefácio. Depois diminui. O segundo teve 270 páginas, por exemplo.

  • O fim de uma era.
    Engraçado é pensar que quando ninguém tava com ideia de investir em mangás,a Conrad foi lá e fez a coisa acontecer. Depois vieram a JBC, Panini e Newpop e o resto é história.
    Porque as iniciativas de trazer coisas novas pras bancas partem de editoras menores? Onde estava a Abril, editora Globo e outras maiores nessas horas? Porque esse desprezo pelo mangá?
    Malditos empresários! ><

    • João

      Eu penso assim: como essas editoras maiores já estavam consagradas e estabilizadas em outros setores não quiseram arriscar em outro que estava em fase inicial no país. Para a nossa sorte, veio a Conrad que fez a alegria de diversas crianças, adolescentes e até adultos com títulos marcantes que fazem e fizeram sucesso até em outras editoras que os relançam.
      Por isso que no meu ver, deve ser o mesmo burocrático possível abrir uma empresa no país, independente do segmento, pois estas tem uma visão até melhor das necessidades dos clientes. Já pensou se dependêssemos até hoje de Abril, editora Globo…?

      • O que me irrita é justamente isso. As editoras grandes se fazem de cegas e dai precisa uma editora menor ir lá e fazer a coisa acontecer.
        Na editora Abril sabia do boom do mangá nos EUA, poderiam ter trazido coisas pra cá, mas deram de ombros e ficaram nos super-heróis ad eternum.
        Até que um dia, os supers não sustentavam mais nada e dai ela tomou na bunda, com o perdão do termo.
        Os super-heróis foram de mala e cuia pra Panini.
        E a editora Globo nem comento, desde que o Maurício de Souza foi pra Panini eles não tem mais linhas de quadrinhos e pelo jeito nem pensam em ter.
        E pensar que um dia eles publicaram Akira.

        • João

          Ah, mas já pensou se as editoras pequenas não tivessem chances de serem grandes no Brasil, assim como é na telefonia? Já pensou o lixo que seria os mangás, isso é, se houvessem mangás para serem comprados?
          Eu acredito que se uma empresa não é capaz de prestar um serviço com o mínimo de qualidade, outra com certeza irá.
          Editora Globo e Abril falharam feio não só com os mangás, mas principalmente com os consumidores… Ainda bem que temos Panini, JBC, NewPop, Conrad, e outras empresas para adquirir mangás. Enfim esse monopólio foi desfeito.
          Eu espero que a JBC capriche nessa edição de Akira, espero mesmo.

    • Não, não é. Papel offset. A diferença é que o acabamento é de um bom livro. Muito melhor que Vagabond, One-Punch-man ou Zero Eterno.

      A reimpressão dos volumes iniciais, no entanto, tem um papel diferente que parece o couchè só que bem mais fino.

      • guilherme

        Acabei de reler o artigo e pelo que entendi não é necessariamente o papel do miolo que faz a edição ser de luxo mas sim o acabamento da edição como um todo…

        • Exato.

          E offset + orelhas não faz a edição ser de luxo. Pelo menos não nas edições de Gen ou One-Punch Man.

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