NR 317. Mais mangás nacionais pela editora Draco

Já falamos aqui, muito tempo atrás, sobre a editora Draco.  A empresa vem se notabilizando pela publicação contínua de mangás nacionais, possuindo até mesmo um site de leitura, o Dracomics, que também já divulgamos aqui.

Dentre suas publicações físicas, a editora possui títulos como Tools Chalenge, de Max Andrade (um dos vencedores do Silent Manga Audition) e Quack, de Kaji Pato (um dos ganhadores do primeiro BMA, o concurso de mangás da JBC).

Neste final de semana, durante uma palestra no Anime Friends, a Draco divulgou seus novos títulos e volumes em pré-venda. As novas séries se chamam JaPow!, de Jun Sugiyama e Eduardo Capelo; e Divisão 5, de Rafa Santos e Wagner Elias. Ambos os títulos têm formato 14 x 20 cm, 96 páginas e custam R$ 19,90.

Sinopse: No bairro mais oriental de São Paulo, você encontra casas de lamen e sushi, lojas de mangá, cosplayers e deliciosos quitutes. O que poucos sabem é que nessas mesmas ruas convivem criaturas fantásticas, seres lendários, sociedades secretas e habilidosos guerreiros em uma eterna disputa de território. Durante uma visita à Liberdade, as amigas Daniela Tomoe e Charlotte acabam encarando uma gangue de arruaceiros que ameaçavam Suzuki-san, um velhinho comerciante. Mal sabiam elas que aqueles desajustados que cobravam proteção do mal-humorado lojista agiam sob as ordens de um poderoso chefe. E aí que entra em cena Jota, o heroico caçador de yakuzas. Conseguirá ele vencer esse que é apenas o primeiro de muitos outros desafios?

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Sinopse: Ritchie é um cara comum que queria apenas arrumar um emprego. O problema é que ele acabou cruzando o caminho de um grupo esquisito e descobriu que a sociedade está realmente cheia de organizações secretas querendo dominar a tudo e a todos. Agora recebeu um convite inesperado: ser um agente da Divisão 5. Mas claro que não será fácil, e será forçado a passar por um arriscado teste ao mesmo tempo em que enfrenta um famoso grupo de palhaços de rua que são mais do que aparentam.

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Outra novidade é que um segundo volume do mangá Zikas, de Raphael Fernandes e Alessio Esteves, será lançado com arte de Silveira JR. Retomando a série de fantasia dos orcs do rolezinho e levando os personagens para invadir um parque de uma região rica da cidade de San Paolo.

Também foram confirmados os quartos volumes de Quack, de Kaji Pato, e Tools Challenge, de Max Andrade. A dupla terá mesa no Artist’s Alley da CCXP e levará os novos mangás impressos para o evento.

Por fim, a Draco revelou quem foram os selecionados para sua segunda edição da coletânea Dracomics Shonen, que busca novos talentos para a casa. Entre os selecionados da primeira edição estava a dupla Rafa e Wagner, que depois foi convidada para produzir a série Divisão 5. Veja a lista de selecionados:

“Free Falling”
Roteiro e arte: Glauber Lopes

“Cyberserk”
Roteiro: Fábio Sakuda
Arte: Christian Gois

“Enochs”
Roteiro: Raphael Fernandes
Arte: Kazuo Miyahara e Max Andrade

“Baía das bruxas”
Roteiro: Edegar Agostinho
Arte: Felipe Bracioli

“João”
Roteiro e arte: Gilton Ferreira

“Ascendente em Confusão”
Roteiro e arte: David Atlas

“Elo”
Roteiro: Roberto Silver
Arte: Tom Freitas

“Nina & Maya – caçadoras de Bicho Papão”
Roteiro: Adriana Yumi
Arte: Bianca Bernardi

Capa: Zazo Aguiar

Os interessados em conhecer melhor o catálogo de quadrinhos e mangás da Editora Draco podem visitar o site e até mesmo ler HQs gratuitas no site Dracomics.com.

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 BBM via Release

6 Comments

  • É, como o @Kass Ribeiro disse, para mim também o maior problema dos mangás nacionais está no preço. São um tanto quanto inacreditavelmente muito mais caros que as obras japas…
    E no caso específico de Tools Challenge, acho o Max um cara super legal, gente fina e tal, já troquei e-mails com ele inclusive, mas que errou feio ao levar sua série Tools para uma editora e excluiu os apoiadores do Catarse que fizeram de Tools e do próprio Max o que ele é hoje… Eu particularmente consegui fazer um amigo meu colaborar com o projeto no 1º volume, mesmo sem ele querer DE FATO apoiar… Ou seja, diferentemente do que anda fazendo o Felipe Cagno com a série “Os Poucos e Amaldiçoados”, que mesmo tendo conseguido uma editora para um outro projeto, fez um acordo e manteve tudo no crownfunding TAMBÉM, Max deu um belo tiro no pé. Meu pensamento atual é de nem sequer procurar os outros volumes de Tools para comprar, e não comprarei, salvo por um preço BEM mais em conta do que o preço de capa…=(

    Ah sim, concordo com o @Urashima também com relação aos honoríficos nas obras genuinamente nacionais. Acho que a tradução de um mangá japa deve sim conter os honoríficos, assim como na tradução e legendagem de animes, já em um mangá nacional isto não é necessário.

  • Kass Ribeiro

    Creio que o unico problema está no preço. 20 reais por 96 paginas fica meio pesado. Garanto que o pessoal vai preferir pegar um GTO por exemplo do que esses, infelizmente ://

    • Na saraiva dá pra conseguir com descontos

      É a qualidade física é ótima, eles tem costura igual o da NewPOP

      O papel eu não sei qual é, mas não é jornal nem Offset, é um pouco amarelo tipo de livros, mas é diferente de lux cream

  • Urashima

    “Suzuki-san”…por que raios honoríficos em uma obra nacional? Não faz sentido…

    • Bruno

      Isso sim tira um pouco do “brasileirismo” da obra, mas cada autor faz o que quiser com sua obra

      tem outros títulos ali também que são em inglês… aí vai a mesma pergunta: por que nome em inglês em uma obra nacional?

      • Rafael

        Ué?! Mas não tá cheio de obras japonesas com nomes em inglês? E o que dizer de mangás famosos como One Piece em que o autor coloca várias técnicas com nomes em espanhol, francês, inglês, etc, etc, etc…

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