JBC lançará box de “Zetsuen no Tempest”

Mais uma chance de colecionar a obra

Na tarde desta quinta-feira, 11 de outubro de 2018, a editora JBC divulgou, por meio de seu canal do Youtube, que lançará um box do mangá Zetsuen no Tempest. Como é costume na editora, a caixa conterá, além dos dez volumes da série, um marcador de páginas de brinde.

Zetsuen no Tempest é de autoria de Arihide Sano, Kyou Shirodaira e Ren Saizaki e ele teve seus capítulos publicados no Japão entre julho de 2009 e outubro de 2013 nas páginas da revista Shonen Gangan (mesma de Fullmetal Alchemist), da editora Square Enix, sendo compilados em dez volumes.

No Brasil, o mangá foi lançado pela editora JBC entre fevereiro e dezembro de 2015, em formato pocket e ao custo de R$ 14,50 por volume. Se seguir o exemplo das demais caixas da editora, o box deverá custar R$ 145,00, a junção do preço de capa dos dez tomos. A pré-venda deverá começar em breve.

SinopseDe um lado, uma jornada por vingança em nome da justiça, em memória da irmã morta. Do outro, um desejo de vingança em nome da honra, para reaver a posição de líder e salvar o mundo. Em meio a tudo isso, um garoto comum, tentando ajudar seu melhor amigo enquanto é levado à força para um lado oculto do mundo, cheio de magia e conspirações. O risco? A destruição de toda a civilização. Baseado em “A Tempestade” de Shakespeare, dois garotos comuns se envolvem em uma guerra pelo futuro do planeta.
  • Mais caixas?

Vale lembrar que recentemente, a JBC publicou o box de Hellsing e a Panini o de One-Punch Man, mas outras caixas devem vir por aí também, todas pela Panini. Ela deve lançar boxes de Highschool DxD, AjinNaruto Gold, entre outros, mas ainda não há qualquer data para lançamento delas.

Importante comentar que esses boxes, de todas as editoras, não se tratam de reimpressões e sim de alguns volumes antigos que não venderam e foram “achados” nos estoques e agora serão postos à venda novamente “tudo de uma vez”. As únicas exceções foram o box de Another, que a JBC fez uma nova edição, e o box de Speed Racer, que a NewPOP reimprimiu depois de anos esgotado.

Nenhum desses boxes pode ser vendido separadamente.

6 Comments

  • Bruno dos Anjos

    MAIS BOXES!!!
    Além de ter a coleção completa, o design é tão bacana 🙂

  • Jorginho

    Como eu disse antes no post sobre o box de Hellsing… box sempre sai para os mangás que não vendem bem. Zetsuen é outro título que nunca esteve em falta e sempre pôde ser encontrado com desconto. E se sobram volumes… fazem um box!

    • Bruno R

      não exatamente…another vendeu muito, saiu box, box vai ser cada vez mais normal, editoras dos EUA sempre fazem isso…e ninguem sabe se hellsing vendeu pouco ou nao…afinal e um titulo de relançamento..e a Panini também fez nos seus…

      • Another é igual a sucesso, sucesso, sucesso e mais sucesso. Esse título vendeu como água no Brasil. Rs Mas ele tava falando, penso eu, apenas dos mangás não-vendidos que são reaproveitados, como no caso de Zetsuen no Tempest.

        ——

        Aqui no Brasil ainda é necessário um costume bem maior de box, aprendendo com o que é feito em outros países. Por aqui o “normal” é apenas as editoras quererem se desfazer de seus estoques por meio dessas caixas, as únicas exceções recentes, como comentamos na postagem, foi o caso de Another pela JBC e o Speed Racer pela NewPOP.

        Mas olha como funciona diferente em outros países:

        1) Existe uma editora italiana que lança séries curtas diretamente em um box para quem deseja completar a série de uma vez, além de, posteriormente, também vender os volumes separados para quem deseja comprar aos poucos. Nunca vimos algo assim no Brasil. Tipo, a NP lançou Speed Racer diretamente em um box, mas não lançou separadamente como faz essa editora italiana.

        https://bibliotecabrasileirademangas.files.wordpress.com/2017/02/91gqwlzuphl.jpg

        2) Existe também a estratégia de se lançar um box com o volume final de uma série para as pessoas guardarem os volumes anteriores. Isto é, a editora lança o último volume e este último volume vem com o box. Aí em casa você coloca os volumes anteriores na caixa. Sensacional. Já vimos isso acontecer na Itália, na Espanha e na Argentina. Aqui no Brasil nunca vimos.

        https://images-na.ssl-images-amazon.com/images/I/6122NaXBwVL.jpg

        Claro que no exterior também é comum que se lancem box de séries já concluídas, reaproveitando as sobras. Orange e Koe no Katachi ganharam box assim na França, mas eu realmente gostaria que não fosse apenas assim no Brasil. A própria Panini faz na Itália box vendendo apenas o último volume junto, mas nunca fez algo assim por aqui. Paciência, né?

    • Não use o “sempre”, pois é uma palavra generalizadora demais e pode não condizer com a verdade. A gente também acha que a MAIORIA dos títulos que ganham box não venderam bem, mas certamente não todos.

      “Sailor Moon”, por exemplo, ganhou boxes com volumes não vendidos, mas não dá nem para cogitar a possibilidade de que ele tenha vendido mal, pois os primeiros volumes até mesmo apareceram nas listas de livros mais vendidos no Brasil. Até hoje, passados 4 anos do lançamento, nenhum volume de mangá superou a marca do primeiro volume de “Sailor Moon”. Claro que essas listas não incluem Amazon, e hoje a Amazon é provavelmente o maior player desse ramo, mas mesmo assim é uma marca interessante e que, com essa crise toda, não deve ser batida mesmo. Então é mais fácil pensar que Sailor Moon teve uma tiragem enorme devido a toda expectativa em torno dele (um dos últimos clássicos da Manchete) e mesmo vendendo bem sobrou bastante.

      ——

      O grande ponto é que não é exatamente uma questão de “venderam mal” e sim de “se sobram volumes”. Se sobram volumes, e eles não são pedidos pelos lojistas, então a editora está gastando dinheiro com estoque e deixando de ganhar dinheiro com vendas. E estoque custa caro. Muito caro. Box é uma solução de se livrar de forma mais rápida e ganhar dinheiro, e isso independe de o mangá ter vendido bem ou mal.

      Dois exemplos concretos para ilustrar o que eu disse e não restar dúvidas:

      1) No passado, Death Note ganhou um box pela JBC. Death Note foi um sucesso. Não teria existido Death Note Black Edition se o original não tivesse vendido muito.

      2) Já “Dragon Ball” ganhou um box pela Panini em 2016. DB vendeu mal? Claro que não, afinal tamos com DBS e Dr. Slump em publicação.

      Então não dá para cravar que se uma editora faz box é porque aquele título vendeu mal, aquele título pode ter vendido bem, mas mesmo assim ter sobrado muito em estoque porque a tiragem foi alta e hoje não tem mais saída. Então a editora pode apenas estar querendo dar uma sobrevida a uma dada obra, re-apresentando ela ao público e fazendo ter mais pedidos por parte dos lojistas, assim gerando um dinheiro extra e, ao mesmo tempo, diminuindo os gastos com estoques.

      A gente pode ter suspeitas de que um título ou outro vendeu mal, mas certeza, certeza não dá. O Zetsuen a gente também suspeita de que seja um dos que não venderam, mas só poderemos certeza absoluta se a editora revelar, como já fez em outras ocasiões.

Comments are closed.

Descubra mais sobre Biblioteca Brasileira de Mangás

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue reading