Mangá “Nisekoi” sofre o segundo reajuste de preço no ano

Outros três mangás também aumentam de preço

O mangá Nisekoi, de Naoshi Komi, irá sofrer um novo reajuste de preço a partir da edição 17, passando a custar R$ 15,90. A informação foi revelada por meio da pré-venda do mangá no site da Amazon e confirmada na manhã desta terça-feira, 16 de outubro de 2018, com a divulgação do checklist oficial da editora.

Esse é o segundo aumento de preço de Nisekoi no ano. Na edição 9, publicado em fevereiro deste ano, o mangá subiu de R$ 13,90 para R$ 14,90 e agora passa a R$ 15,90. Esse não é o primeiro título da editora a sofrer dois reajustes em tão pouco tempo. No início do ano, Naruto Gold e One-Punch Man, também tiveram seu segundo aumento em cerca de seis meses, passando de R$ 16,90 para R$ 17,90 e posteriormente para R$ 18,90.

O caso mais icônico, porém, foi o de Highschool DxD que em fevereiro sofreu dois reajustes de preço na mesma edição. No volume 10, a editora aumentou o preço de R$ 13,90 para R$ 14,90, revelando a capa e tudo mais, mas tempos depois a empresa fez um comunicado falando que o aumento seria para R$ 16,90.

Além de Nisekoi, as pré-vendas também revelaram outros dois aumentos de preço. A edição final de Arakawa Under The Bridge sofrerá um aumento de dois reais no preço, passando de R$ 13,90 para R$ 15,90.

O mangá Slam Dunk foi o que mais teve aumento, passando de R$ 17,90 para R$ 20,90. Foi o primeiro reajuste do mangá desde que a obra começou a ser publicada pela editora. Apesar do aumento ser grande, não é o maior visto nos quadrinhos japoneses nos últimos tempos. A própria Panini reajustou, em meados do ano, os preços de Toriko e Ninja Slayer em 5 e 6 reais respectivamente, passando para R$ 18,90 e R$ 19,90, por baixas vendas.

Por fim, retornando de um longo período sem volumes novos, Bestiarius passou de R$ 16,90 para R$ 19,90, também um aumento de três reais como Slam Dunk.

A editora não informou o motivo para os aumentos de preço dessa vez. Entretanto, vários editoras (de mangás, livros e quadrinhos em geral) já relataram que o papel sofreu reajuste duas vezes este ano e, decerto, essa é uma das razões para o aumento dos mangás.


Errata: este texto informava erroneamente que Nisekoi teria sofrido dois aumentos de preços em 6 meses. O mangá realmente sofreu dois aumentos de preço no ano, mas o outro ocorrera em fevereiro e não em maio como informamos antes. Por alguma razão sem sentido, havíamos anotado o aumento na edição 12, mas ele ocorrera na edição 9. Sentimos muitos pelo erro de pesquisa.

Demais informações do texto estão corretas e devidamente checadas no Guia dos Quadrinhos e nos Arquivos do blog BBM.

9 Comments

  • Raquel Kirirsaki

    Mano eu só quero saber quando vão terminar o anime T—T

  • Está ficando cada vez mais difícil manter uma coleção hoje em dia. Alguns dos mangás que foram lançados recentemente eu tive que adiar a aquisição ou até mesmo desistir da compra devido aos altos preços praticados (altos para o meu padrão de consumo)… Provavelmente só poderei iniciar novas coleções quando as atuais que já compro terminarem, até lá não iniciarei nenhuma nova.

    • Pior que isso ocorre muito, está cada dia mais difícil começa uma nova coleção com esses preços, até continuar a comprar as poucas que acompanho é difícil

    • Herbert

      Estou nessa condição também, estou inclusive considerando vender minha coleção de Knights of Sidonia pra poder continuar pegando os que compro.

  • JMB

    Mas é claro que a Panini aumentou os preços. Além da situação ruim da economia e do mercado editorial, é a única editora que pode aumentar até 10 reais no preço de um mangá com papel horrível sem sofrer qualquer tipo de retaliação.

    Nunca vi uma realidade tão dois pesos, duas medidas quanto essa do mercado nacional de mangás.

    • LeitorAssíduo

      Como assim não sofre retaliação? Claro que sofre, não tem essa de puxar saco de editora, o que conta é o bolso, compra quem pode. A melhor reclamação é não comprar.

  • Eraldo Rocha

    Tempos sombrios para colecionadores.
    Provavelmente ano que vem a economia deve dar uma melhorada, dólar deve baixar, deve refletir no preço do papel também, mas duvido que repassem isso para o consumidor.

  • Netin

    Acredito que as editoras têm se programado pra vendas a longo prazo.

    Antigamente vendiam tudo no mês de lançamento
    Mas hoje lançam um título que só será adquirido dentro de alguns meses quando vier a entrar em promoção.

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