Segundo a JBC, “O cão que guarda as estrelas” foi um sucesso inesperado!

Suspeita que todo mundo já tinha é confirmada…

No último sábado, 02 de fevereiro de 2019, o canal Manga Tube soltou uma entrevista realizada com Cassius Medauar, gerente de conteúdo da editora JBC, em que foram realizadas diversas perguntas sobre a editora e uma delas nos chamou a atenção. Cassius foi perguntado sobre quais mangás haviam superado as expectativas da editora.

O editor falou dois nomes, O cão que guarda as estrelas e Your Name.. Sobre o primeiro, Medauar disse que foi uma aposta e surpreendeu realmente bastante o quanto que ele vendeu. O segundo, a empresa esperava que fosse ser um sucesso, mas não tanto quanto foi, tendo também esgotado e sendo reposto. A entrevista completa você vê no vídeo abaixo:

A resposta sobre O cão que guarda as estrelas não chegou a ser uma surpresa para a gente. Afinal, o título foi lançado em 2014 por R$ 23,90, tendo apenas 132 páginas. Era considerado extremamente caro para a época, mesmo assim deu super certo e eu não sei quantas vezes esse mangá esgotou. Se a gente não está enganado, a editora informou reimpressão desse título ao menos umas três vezes. Isso é um indicativo claro de um sucesso e por ser um mangá desconhecido, um sucesso inesperado.

Your Name., por sua vez, eu não imaginei que o mangá tivesse vendido tanto ao ponto de surpreender a editora, visto que foi uma outra empresa que lançou o livro. De todo modo, porém, é uma curiosidade interessante e mostra realmente o quanto a animação de Makoto Shinkai foi impactante.

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10 Comments

  • Marcelo

    Esqueçam a possibilidade do Mangá do Yo-Kai e sua amada. Parece que vai ser bem difícil, pra desespero do pessoal dos comentários nos vídeos do Henshin no Youtube.

  • Mano!
    Estou falando que o mercado poderia ser maior do que é se as pessoas se importassem em trazer mangás como esse, não os eternos shounen de lutinha que batem ponto a mais de 10 anos, AAAAA
    Estão com a faca e o queijo na mão, mas não cortam o queijo!!!!!

    • Herbert

      Concordo contigo! Tomara que diminuam os shounens de lutinha e aumentem mangás com temáticas diferentes. Graças a Deus a JBC costuma lançar bastante nessa linha mais alternativa e não mainstream e mesmo o que é mainstream tem uma temática e uma demografia que foge do shounen padrão tipo Ghost in The shell e outros.

      • Mas não é? Os mangás não podem ser resumidos em CDZ, Naruto e similares. Tem muita coisa pra todo tipo de pessoa. Esse reducionismo só prejudica o conjunto geral.

      • Tem razão, Keijo!!!! Nunca! D:
        (Se bem que são 18 volumes, de repente alguém traga pela zoeira…oO Vai saber…)

  • Bisnetin

    Certamente esse é um dos casos em que o título do livro contribuiu MUITO pro sucesso da obra, um grande indicativo da força que podem ter mangás com títulos traduzidos pro português. Duvido que se tivessem adotado “Hoshi Mamoru Inu” teria feito tanto sucesso. Tá aí uma prova de que a localização do material pode funcionar muito bem e atingir muito mais do que apenas o nicho que já consome mangás.

    • Nossa, concordo muito com isso!! Eu particularmente só fiquei interessa em ler a história por causa do titulo e muitas pessoas q nem compram mangás devem ter ficado interessadas por causa disso!

      Isso é um soco no estomago daquelas pessoas q acham tem q trazer mangás para o Brasil com o titulo original, oq eu acho um absurdo! Um exemplo; q pessoa fica curiosa com um mangá com o titulo ‘Kimi ni Todoke’ no Brasil? Não atrai ninguém fora do meio…. Já ‘A voz do Silêncio’, o próprio ‘O cão que guarda as estrelas’ acaba chamando atenção das pessoas ‘comuns’…

  • Netin

    Interessante a explicação dele para a inviabilidade de reimpressão de títulos antigos: o preço de capa.

    De acordo com o Cassius Reimprimir Hoje um título que custava R$11,90 em 2012, mantendo o preço, é perder dinheiro.

    Acho que esse acaba sendo UM Dos fatores que contribuem pra esse aumento ‘abusivo’ no preço de capa dos títulos: eles terem margem pra reimprimir futuramente.

    • Roses

      Achei essa justificativa meio besta, as editoras que reimprimem, atualizam o preço de capa. A LP&M reimprimiu o Solanin umas 3 vezes, cada uma delas com um preço diferente, o mesmo aconteceu com o NGNL da NewPOP. Isso é óbvio, estamos falando de uma economia com alta inflação, os preços terão que ser atualizados. Essa desculpa do Medauar parece conversa para boi dormir.

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