NI 441. Divulgados os vencedores do 65º Shogakukan Manga Awards

Nenhum título publicado no Brasil ficou entre os vencedores…

O Júri do 65º Shogakukan Manga Awards anunciou nesta quarta-feira, 22 de janeiro de 2020, os vencedores da edição deste ano. Cada título será homenageado com uma estátua de bronze e um prêmio um milhão de Ienes (cerca de trinta e oito mil reais). As informações são do site americano Anime News Network.

Dentre os títulos conhecidos, Jujutsu Kaisen (a ser lançado em breve pela editora Panini) havia sido indicado para a categoria melhor shounen, mas não ganhou. Já Seirou Opera (inédito no Brasil), da mesma autora de Black Bird, concorreu para melhor shoujo e também não ganhou.

Vejam a seguir os vencedores divididos por categoria. Houve empate na categoria “Melhor Mangá Geral”.


MELHOR MANGÁ INFANTIL


Título: Neko, Hajimemashita
Autor: Konomi Wagata
Editora: Shogakukan
Volumes: 6 (ainda em andamento)

É a história de um homem que sofreu um acidente e acabou acordando no corpo de um gato. Ele acaba sendo apanhado nas ruas por uma garota chamada Chika e, a partir de então, o mangá retrata a vida cotidiana da garota e do gato.

Esse mangá é inédito no Brasil. Ou seja, nenhuma editora o anunciou até o momento. No ocidente, a obra é lançada na França pela editora Nobi Nobi.


MELHOR MANGÁ SHOUNEN


Título: Maiko-san Chi no Makanai-san
Autor: Aiko Koyama
Editora: Shogakukan
Volumes: 12 (ainda em andamento)

A história desse mangá se centra em Kiyo, uma jovem de dezesseis anos que, após deixar de ser uma aprendiz de gueixa, passou a trabalhar como cozinheira de um estabelecimento que serve de descanso para as gueixas.

Esse mangá é inédito em todo o ocidente. Ou seja, ele não é publicado em nenhum país ocidental dos quais temos acesso à informação.


MELHOR MANGÁ SHOUJO


Título: Nagi no Oitama
Autor: Misato Konari
Editora: Akita Shoten
Volumes: 6 (ainda em andamento)

O mangá segue a vida de Nagi, 28 anos, que após ouvir certas palavras de seu namorado, decide mudar o rumo da sua vida: larga o emprego, se afasta de tudo e de todos, deleta suas contas em redes sociais e some. Ela reinicia sua vida em um apartamento em Tóquio, desejando viver longe de tudo.

Esse mangá é inédito em todo o ocidente. Ou seja, ele não é publicado em nenhum país ocidental dos quais temos acesso à informação.


MELHOR MANGÁ GERAL


Título: Aoashi
Autor: Yūgo Kobayashi, Naohiko Ueno
Editora: Shogakukan
Volumes: 18 (ainda em andamento)

A história centra-se em um jovem talentoso do futebol, mas acaba sofrendo um acidente violento em campo que termina por abreviar sua carreira juvenil. Entretanto, nas profundezas de sua tristeza, ele encontra um homem na praia.

Esse mangá é inédito em todo o ocidente. Ou seja, ele não é publicado em nenhum país ocidental dos quais temos acesso à informação.


Título: Kaguya-Sama Love Is War
Autor: Aka Akasaka
Editora: Shueisha
Volumes: 17 (ainda em andamento)

A história desse mangá centra-se no amor de Kaguya Shinomiya e Miyuki Shirogane, líderes do conselho estudantil. Entretanto, apesar de amarem, eles não estão namorando. Acontece que eles veem o amor como uma guerra e quem demonstrar a maior fraqueza irá perder.

Esse mangá é ainda inédito no Brasil, ou seja nenhuma editora o anunciou. De todos os premiados, esse é o título mais popular por causa da adaptação em anime (disponível no Brasil pela plataforma Crunchyroll) e já está saindo nos Estados Unidos (pela editora Viz) e já foi anunciado na Itália (editora Star Comics) e na Alemanha (editora Egmont).


Para além disso, o mangá Super Mario-kun, de Yukio Sawada, e a companhia Fujiko F. Fujio Pro (do criador de Doraemon) receberam um Prêmio Especial do Juri.

O Shogakukan Manga Awards é o prêmio anual da editora Shogakukan para as obras de quaisquer editoras, possui atualmente quatro categorias: Infantil, Shounen, Shoujo e Geral. Existe desde 1956. Dentre as obras que já foram lançadas no Brasil, algumas já foram agraciadas com o prêmio como as seguintes:

  1. Golgo 13 de Takao Saito – vencedor na categoria Geral de 1976.
  2. Dr. Slump de Akira Toriyama – vencedor na categoria Shoujo & Shounen de 1982.
  3. Yu Yu Hakusho de Yoshihiro Togashi – vencedor na categoria Shounen de 1994.
  4. Slam Dunk de Takehiko Inoue – vencedor na categoria  Shounen de 1995.
  5. Hikaru no Go de Yumi Hotta e Takeshi Obata – vencedor na categoria Shounen de 2000, empate.
  6. Monster de Naoki Urasawa – vencedor na categoria Geral de 2001.
  7. Inu-Yasha de Rumiko Takahashi – vencedor na categoria Shounen de 2002.
  8. 20th Century Boys de Naoki Urasawa – vencedor na categoria Geral de 2003.
  9. Nana de Ai Yazawa – vencedor na categoria Shoujo de 2003, empate.
  10. Fullmetal Alchemist de Hiromu Arakawa – vencedor na categoria Shounen de 2004, empate.
  11. Lovely Complex (LoveCom) de Aya Nakahara – vencedor na categoria Shoujo de 2004.
  12. Bleach de Tite Kubo – vencedor na categoria Shounen de 2005.
  13. Kekkaishi de Yellow Tanabe – vencedor na categoria Shounen de 2007.
  14. Black Bird de Kanoko Sakukakoji – vencedor na categoria Shoujo de 2009.
  15. Super Onze de Ten’ya Yabuno – vencedor na categoria Infantil de 2012.
  16. I Am a Hero de Kengo Hanazawa – vencedor na categoria Geral de 2013.
  17. Magi: O Labirinto da Magia de Shinobu Ohtaka – vencedor na categoria Shounen de 2014.
  18. Yo-kai Watch de Noriyuki Konishi – vencedor na categoria Infantil de 2014.
  19. Ore Monogatari! de Kazune Kawahara and Aruko – vencedor na categoria Shoujo de 2015.
  20. Mob Psycho 100 de ONE – vencedor na categoria Shounen de 2016.
  21. The Promised Neverland de Kaiu Shirai e Posuka Demizu – vencedor na categoria Shounen de 2017.
  22. Fur Fura – Amores e Desenganos de Io Sasisaka – vencedor na categoria Shoujo de 2017.
  23. Dr. Stone de Riichirou Inagaki e Boichi – vencedor na categoria Shounen de 2018

3 Comments

  • Kenny

    A versão de Kaguya-sama da Viz tem uma tradução bem ruim, com aquele péssimo costume de trocar sobrenomes de personagens pelos seus primeiros nomes nas conversas, sendo que no Japão existe toda aquela etiqueta de que só pessoas próximas se chamam pelo primeiro nome e daí se perde a diferença entre como cada um trata ou vê o outro e como isso muda com o passar do tempo.

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