Confira as principais informações da live da editora JBC com a loja Amora Book Store

Edi Carlos Rodrigues conversou com Amanda Leal

Na noite da última sexta-feira, 07 de agosto de 2020, o gerente de marketing da JBC, Edi Carlos Rodrigues, participou de uma live no Instagram com Amanda Leal, da loja Amora Book Store, e ele comentou diversas questões sobre a editora e o mercado. A seguir, relataremos o que de mais importante foi falado.


O INÍCIO DO ANO E A PANDEMIA


Inicialmente, Edi Carlos Rodrigues relembrou o começo do ano da editora JBC e a estratégia da empresa que foi interrompida pela pandemia do novo coronavírus. Como já comentado em outras oportunidades, a editora decidiu segurar os lançamentos no início do ano, pois são meses ruins para o mercado editorial, visto que os consumidores possuem outros gastos mais prioritários.

A ideia era voltar com tudo em março e abril, mas veio a pandemia e a empresa teve que novamente interromper suas publicações. Em julho, a empresa voltou a lançar mangás com Vigilante: My Hero Academia Illegals. Edi Carlos ainda explicou o motivo de recomeçar por títulos novos, pois eles podem adequar os títulos ao novo momento, com um orçamento mais factível, etc.


BRINDES


Hoje, a editora ainda está muito presa a brindes de papel (marcadores, cards), mas a editora entende que isso pode mudar no futuro e a empresa possa fazer mais itens como o porta-copos de The Seven Deadly Sins. Ele é meio que um teste.

Segundo Edi Carlos, a empresa recebe amostras do Japão, com brindes que são feitos por lá, e por meio deles a empresa começa a pensar nos brindes que criará para o Brasil. Ainda nessa questão, perguntado sobre ter adesivos como brindes, Edi Carlos disse que é uma possibilidade.


COMO É DEFINIDO O PAPEL DOS MANGÁS


Alguns mangás, como Sailor Moon, a editora japonesa exige que se utilize um papel específico e a empresa brasileira apenas tem que obedecer. Nos demais casos, a editora JBC tem a liberdade de escolher um papel que melhor se encaixe no orçamento e seja viável financeiramente tanto para a editora, quanto para os consumidores.

Segundo Edi Carlos, com a pandemia muitos dos papeis utilizados pela empresa (que são importados) não estão conseguindo chegar ao Brasil. Então, é possível que alguns títulos tenham o papel mudado no meio da publicação já que não será possível conseguir os anteriormente utilizados.


A ÉPOCA DAS BANCAS DE REVISTAS


Em um certo momento da live, a conversa entrou na questão da época das bancas de revista e Edi Carlos comentou um pouco sobre como era essa época. Não foi dito nenhuma novidade, mas é sempre importante relembrar essas questões para os que por ventura ainda não saibam.

Basicamente, Edi Carlos comentou que da época em que a editora lançava em bancas de revistas, a empresa tinha perdas de até 70% da tiragem. Muitos dos exemplares não vendidos vinham completamente destruídos e eram poucos os que podiam ser reaproveitados.

Mais do que isso, os mangás que iam para o nordeste e não eram vendidos nem retornavam para a JBC, pois não compensava para a distribuidora. Ela – a distribuidora – então apenas retirava as capas e entregava para a editora como prova de que não tinham sido vendidos.


Haikyuu! pela JBC?


Segundo Edi Carlos, Haikyuu! tem o problema de ser um título muito longo e títulos longos exigem um planejamento bem maior do que obras mais curtas. O mangá não é prioridade da editora nesse momento.


Hunter X Hunter


Edi Carlos comentou novamente que o título é muito discutido internamente na editora e se é melhor ou não fazer uma nova edição da obra. Nada de concreto existe no momento.


CLAMP?


Perguntado sobre mais coisas do CLAMP, Edi Carlos que sem novidades por enquanto.


Inu-Yasha


A previsão da editora é que ele só saia no segundo semestre de 2021, provavelmente em julho, na época dos eventos.


Shaman King


Há interesse para o futuro, mas nada concreto.


Soul Eater Perfect Edition


Mesma coisa de Shaman King. Segundo Edi Carlos, Soul Eater é um título muito bacana e tá na hora de voltar. Importante: NÃO foi feito nenhum anúncio. O que foi dito é que há interesse, mas nada concreto.

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