Enfim…
A editora JBC divulgou hoje, por meio de seu Henshin online, outros detalhes do mangá Akira, de Katsuhiro Otomo. O mangá sairá no formato 17,8 x 25,6 cm (maior que Ghost In The Shell), miolo em Papel Lux Cream e custará R$ 69,90. O primeiro volume sairá em junho e terá 362 páginas. Como era esperado, o título é de distribuição exclusiva de livrarias e lojas especializadas. Por meio de release, a editora também revelou que terá sobrecapa. A edição ainda terá 8 páginas coloridas no primeiro volume.

A editora não divulgou uma periodicidade, pois a empresa não tem certeza quanto tempo demorará as aprovações dos demais volumes. A ideia é lançar dois volumes por ano. Ainda assim, a empresa deverá oferecer planos de assinatura em seu site.
Akira foi originalmente serializado entre 1982 e 1990 na revista Young Magazine, da Kodansha, sendo concluído em 6 volumes encadernados. A obra ganhou o mundo devido ao seu filme de animação de 1988, chegando inclusive ao Brasil.
O mangá foi publicado pela primeira vez em nosso país entre 1990 e 1998, em formato de revistinha, com leitura ocidental e totalmente colorido. Com o boom dos mangás no Brasil no início dos anos 2000, o relançamento era considerado algo iminente, mas acabou não acontecendo. A explicação oficial é que o autor não liberava mais a licença para a publicação no Brasil. Durante anos várias editoras tentaram adquirir os direitos da obra, sem sucesso. Até mesmo a Companhia das Letras, famosa editora de livros, tentou, mas não conseguiu.
O título foi finalmente anunciado pela editora JBC em abril de 2015, com previsão de lançamento para dezembro do mesmo ano. A obra acabou sendo adiada, pois a empresa não recebeu o material. Uma nova previsão foi feita, 2016, mas igualmente ela não se cumpriu, dessa vez também pelas extensas e demoradas aprovações. Agora, finalmente Akira será republicado no Brasil.
Sinopse: Em 2019, 38 anos depois da eclosão da 3ª Guerra Mundial iniciada com uma misteriosa explosão atômica, o mundo estava devastado. Nas ruas de uma Neo Tokyo pós-apocalíptica, jovens delinquentes dedicam suas vidas a espalhar o terror e o caos. Gangues se enfrentam pela cidade e, após sofrer um acidente inexplicável, Tetsuo Shima, começa a sentir reações esquisitas que parecem ter despertado poderes jamais imaginados. Isso acaba atraindo a atenção de agentes secretos do Governo envolvidos em um projeto com experiências sobre poderes sobrenaturais. Enquanto Kaneda tenta resgatar seu melhor amigo das garras do Governo, uma terrível e poderosa entidade pode estar prestes a despertar. A trama densa e profunda de Akira leva a discussões sobre poder, corrupção e reflexões sociais, tudo revestido com muita ação
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Postagem publicada dia 05/05/2017
Atualizada dia 12/05/2017 para a inclusão da sobrecapa completa e da informação de que a obra terá 8 páginas coloridas no primeiro volume.
O mais interessante nas notícias sobre Akira, além do preço (eu também achei que seria uns R$100,00, é que se realmente saírem 2 por ano, além de aliviar o bolso de qualquer um, o mangá vai terminar de ser lançado justamente no ano que em a história do mangá começa… No mínimo intrigante. =)
Coleciono Knights of Sidonia, The Seven Deadly Sins, My Hero Academia, To love-Ru e comprei recentemente Ghost in The Shell, Box Limite, Kit Soul Eater Not, e Kit Genshinken. Fiz minha parte pra editora não falir.
FMA, e Nest Dimension tbm
Essa periodicidade S2
Não sei porque se fala em “crise” na JBC, só pelo fato dela diminuir seu checklist. Sinceramente acho até normal, tendo em vista que ela é uma editora pequena comparada a Panini. Anormal foi 2014/15/16 que nenhuma das editoras deu folga pro meu bolso! Saudades 13º…
As mudanças são reflexos de uma diminuição de vendas ocasionada pela crise econômica. Daí que diminuir o ritmo de publicações é natural para enfrentar o problema e evitar uma “crise” de verdade. A NewPOP fez exatamente a mesma coisa. Lançava de 4 a 6 mangás por mês em 2015, a agora diminuiu para 3.
Eu acho que a JBC não está bem, mas também não acho que ela esteja mal como algumas pessoas dizem.
Eu tenho pesadelos com um mercado de mangás como um monopólio nas mãos da Panini. A JBC e a NewPOP tem que sobreviver a essa crise. Façam o que for preciso, mas pelo amor de deus sobrevivam!
“Não sei porque se fala em “crise” na JBC, só pelo fato dela diminuir seu checklist.”
@PIMPAO10, perfeita colocação na minha opinião. Concordo com você e já vinha falando em todo o canto sobre isto há tempos, até que ano passado a JBC começou a fazer o que eu vinha falando, diminuir seus lançamentos por mês para mais pessoas poderem comprar mais coisas da própria editora. O público de mangá já é um tanto quanto restrito, se as editoras lançam muitas coisas ao mesmo tempo nos forçando a escolher, é óbvio que quem sai mais perdendo são elas mesmas…u_u
Logo, para mim a JBC está com a estratégia correta e torço para que continuem assim. =)
@HARLE, no fim das contas, quem e o que vai decidir por mantermos NewPOP e JBC no mercado dando equilíbrio, somos nós e os títulos que ambas pegarem. Atualmente estou comprando mais JBC (mesmo que a Panini esteja lançando bem mais títulos…). Aliás, este ano, nas compras que fiz para mim, comprei mais NewPOP do que Panini (por incrível que isto possa parecer)…
Gostei do preço, esperava que saísse por R$ 99,90. Ja estou vendo a reclamação do preço no Facebook da JBC, a licença não deve ser nada barato e com essa qualidade.
Uma periodicidade semestral? 😮
Algum mangá já foi publicado no Brasil com uma periodicidade igual ou semelhante?
Já é possível concluir que a JBC diminuiu o número de mangás lançados por mês para focar em um lançamento de volumes de luxo?
Já houve séries de lançamento em periodicidades longas pela NewPOP e Conrad.
Esse conclusão jamais pode ser feita por não termos provas ou dados concretos, fora a observação. Então já dá para criar uma hipótese bem fundamentada? Sim. Mas certeza e conclusão só se a editora se pronunciar.
Tirando isso, também ACHO que a editora está mudando seu foco de mangás de baixa qualidade mensais de preços baixos com tiragens grande e distribuição ampla… para mangás de qualidade maior e diferenciado, para um público restrito e selecionado, distribuição limitado e tiragens bem menores.
É como vivo comentando, por mais esquisito que pareça de primeira, uma forma de vencer uma crise econômica é diminuir sua atuação para o filão que não foi muito afetado. A classe média foi uma das que mais foram afetadas, passar a focar na classe alta mais estável, que preza um item caro e chique, é uma estratégia muito válida. Vender pouco pode ser tão lucrativo quanto vender muito, tudo depende do lucro x número de edições. 🙂
Se não me engano no final dos anos 90 a editora Abril fez algo parecido com as publicações da Marvel e DC. Só que ao invés de trazer novos titulos em novos formatos, como a JBC está fazendo, ela pegou os titulos de banca e passou tudo pra formato de luxo. Enfim, pra corroborar com o que você escreveu, o mercado de quadrinhos de luxo continua com a todo vapor, vide o sucesso que continua sendo GITS ou Sandman (R$ 145,00) que a Panini anunciou uma nova impressão. Vende-se menos mas com uma margem melhor e muito menos riscos.
Obrigado pelas informações sobre periodicidades longas em lançamentos sobre outras editoras.
Em relação a diminuição de lançamentos da JBC tornou-se preocupante, pois de um ano para o o outro a quantidade de mangás lançados caiu muito, somando isso em uma época de crise acaba resultando em uma preocupação.
Vamos torcer para que dê certo essa estratégia, caso eles divulguem informações.
Aparentemente um formato superior ao de ghost in the Shell, e com uma diferença pequena no preço
até que ta barato
se for mesmo 2 por ano, será bacana, nao vai pesar muito no bolso.
Kyon, como vc sabe que a cia das letras tentou publicar akira?
JBC revelou em uma palestra.