Veja como está o mangá
Mangá Aberto é uma nova coluna de resenhas aqui do blog em que mostraremos a edição física de um mangá, geralmente um lançamento. O nome advém de um antigo blog em língua espanhola que fazia exatamente isso^^.
A ideia é apresentar aos leitores exclusivos do blog o que já fazemos em nossas redes sociais, mostrar fotos do mangá acrescentando alguns detalhes sobre as obras e opiniões. A postagem de hoje será sobre O Florescer do Amor, mangá lançado em dezembro de 2022 pela editora NewPOP.
DETALHES SOBRE A OBRA
O Florescer do Amor é um mangá shoujo de autoria de Keiko Iwashita e que foi publicado no Japão entre outubro de 2013 e abril de 2014 na revista Dessert, da editora Kodansha. Seus capítulos foram compilados em apenas um volume.
No Brasil, o mangá foi anunciado pela editora NewPOP em 16 de junho de 2022 e foi publicado em dezembro do mesmo ano, sendo um dos primeiros títulos da editora do selo Sakura, um selo voltado para obras shoujos e joseis.
FORMATO DA EDIÇÃO BRASILEIRA
Sobre a edição brasileira, ela veio no formato 13 x 17,5 cm. Trata-se de um tamanho pequeno, um pouco maior que As Flores do Mal, Devil Ecstasy, Uma Vida Imortal e Happiness, mas menor que Citrus, Fruits Basket Edição de Colecionador, InuYasha Wideban, Dead Dead Demon’s Dededede Destruction, dentre outros.
O acabamento do mangá é em capa cartão simples, e o papel usado no miolo é offset 90g. O papel offset, para quem não conhece, é aquele papel branco usado normalmente em cadernos e é o que a NewPOP mais usa em seus mangás. São 208 páginas ao todo, todas em preto e branco.
CAPA, QUARTA-CAPA E LOMBADA
A capa da edição segue a lindíssima ilustração da capa original japonesa. Diferente da capa japonesa, porém, o título da edição brasileira cobre uma parte da imagem, mas a cor utilizada na fonte faz tudo ficar em harmonia, então a perda foi compensada.
Em termos de acabamento, ela é uma capa padrão de mangás em capa cartonada, não tendo nada de especial, o que não é um demérito, é apenas uma característica das obras com tratamento mais simpleszinho.
A quarta-capa (a parte de trás do mangá), por sua vez, também é bem bonita visualmente. Possui uma linda ilustração, além do logo do selo Sakura (que não tem na capa¬¬). Igualmente também tem uma sinopse, que eu não canso de dizer que é algo essencial para o consumidor de lojas físicas saber do que se trata uma obra.
Agora sobre a lombada da edição brasileira, ela também é bonita, embora bastante simples.
CAPAS INTERNAS
As capas internas (a parte de trás da capa e da quarta-capa) possuem um preenchimento. Em uma tem uma fala da Keiko Iwashita e na outra tem a mesma ilustração da quarta-capa, mas em tom rosado.
OUTROS TÓPICOS
De um maneira geral, eu achei o acabamento do mangá bom. A encadernação é muito boa como a maioria dos mangás da editora, permitindo que a gente leia e folheie o mangá sem qualquer problema, sendo também bem levinho e não cansando as nossas mãos.
Para melhorar faltou uma sobrecapa, mas para um mangá básico está ok ser só capa cartão. De igual modo, eu também preferia um papel de cor creme (melhor para leitura) mas tudo bem também ser o papel branco.
Em relação ao texto, eu achei ele muito bom, bastante fluído e sem aqueles engasgos de português comuns em obras da editora. Também não notei erros de revisão. Gostei bastante, da mesma forma, que a editora continua mantendo a sua decisão de evitar japonesismos em seus mangás, o que torna a leitura bem mais dinâmica para todos os leitores, sejam eles novos, sejam antigos.
Um detalhe bastante interessante, nesse sentido, é que a NewPOP adaptou a moeda usada na obra. Nos mangás é comum que as empresas mantenham o iene (a moeda japonesa) e coloquem (ou não) uma nota com a conversão para o real. Em O Florescer do Amor, a NewPOP usou o real como moeda de uma vez. É uma decisão que pode ser controversa para alguns puristas (e também por certos detalhes do mangá -i.e mostra-se notas de iene – que fazem essa decisão não fazer tanto sentido), mas particularmente eu não tenho nada contra. É só uma decisão de adaptação para algo que não influi tanto assim na história e evita-se de colocar uma nota de rodapé, dando mais fluidez na leitura.
E UMA CONCLUSÃO
A edição brasileira de O Florescer do Amor é daquelas bem básicas, do padrão da NewPOP. Não tem muito mais o que falar. O problema é que… custa R$ 34,90 e a história não é lá tão boa. Ele tem diversos problemas tanto do tema tratado, quanto do desenvolvimento dele. Os dramas não foram aprimorados e a gente não consegue se conectar direito com os personagens.
Não chega a ser algo totalmente ruim, pois o humor salva vez ou outra, mas se eu fosse indicar um mangá, eu indicaria outro (Sem Sorte Para Amar). O Florescer do Amor eu só recomendaria mesmo para quem é mais jovem e está começando a ler mangá agora, pois os problemas dele podem passar totalmente despercebidos por essas pessoas.
Ficha Técnica
Título Original: 花を召しませ
Título: O Florescer do Amor
Autor: Keiko Iwashita
Tradutor: Renata Leitão
Editora: NewPOP
Número de volumes no Japão: 1 (completo)
Número de volumes no Brasil: 1 (completo)
Dimensões: 13 x 17,5 cm
Miolo: Papel offset 90g
Acabamento: Capa cartão
Páginas: 208
Classificação indicativa: 10 anos
Preço: R$ 34,90
Onde comprar: Amazon
Sinopse: “Você e as flores me ensinaram a beleza do amor…” Shion é uma garota do Ensino Médio que depois de ser enganada pelo pai, um amante de jogos de azar, teve que trabalhar em uma floricultura, onde também passou a morar. Ela carregava um coração ferido pela morte prematura de sua mãe e, embora o dono da floricultura, o jovem Mamyuda, a tratasse com rigor, ele tentava entendê-la e apoiá-la. Logo começou a brotar dentro dela um interesse pelo trabalho e uma paixão pelo Mamyuda…
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Eu só li 2 capítulos e….uma coisa que me pegou logo de cara, mas n necessariamente de forma positiva, foi ela ter 17 e o cara ter….o que, 25?
Agora se os dois tivessem na casa dos 20 , mesmo com esse gap de idade, era de boa pra mim. Pelo menos é só um volume e a capa tá linda….mas nessas horas que faz falta n ter amigos irl pra pegar mangazinho emprestado :’D