Saiba os detalhes
Nesta quarta-feira, 30 de março de 2022, a editora Estação Liberdade colocou no ar uma campanha no Catarse para o prometido livro Mil Anos de Mangá, de Brigitte Koyama-Richard. Tal campanha funcionará como uma pré-venda do livro, com direito a diversos itens especiais de acordo com a quantidade investida.
O livro será impresso na Itália, na mesma gráfica em que ocorrerá as impressões das novas edições francesa e norte-americana e o lançamento está previsto para junho de 2022. A obra virá no formato 22,2 x 26,5 cm (é um tamanho um pouco maior do que o Akira), com 272 páginas coloridas no papel Condat Silk 150g/m2.
Publicado originalmente na França em 2007, a obra está ganhando uma reedição por lá, com direito a conteúdo extra. a edição brasileira será idêntica a essa nova versão francesa.
A seguir você vê os detalhes da Campanha (mas você já pode acessar o Catarse clicando aqui.) e logo depois mais detalhes sobre o livro.
R$120,00
Livro impresso + pack com cinco marcadores sortidos orientais
Nesta modalidade os apoiadores recebem a obra impressa com 20% de desconto e pack especial com cinco marcadores sortidos orientais da Estação Liberdade.
R$130,00
Livro impresso + brindes especiais
Nesta modalidade os apoiadores recebem a obra impressa com 15% de desconto, pack especial com cinco marcadores sortidos orientais da Estação Liberdade e um pôster com ilustração da obra.
R$149,00
Livro impresso + Placa decorativa do personagem Astro Boy
Nesta modalidade os apoiadores recebem a obra impressa com 15% de desconto, pack especial com cinco marcadores orientais sortidos da Estação Liberdade e uma placa decorativa do personagem Astro Boy no tamanho 14×21 cm.
ATENÇÃO: Esta recompensa é limitada a 200 exemplares.
R$175,00
Já sou fã
Nesta modalidade os apoiadores recebem a obra impressa com 15% de desconto, pack especial com cinco marcadores orientais sortidos da Estação Liberdade e um pôster com ilustração da obra, além de poder escolher um livro da editora, entre Querida Konbini e Entregas Expressas da Kiki.
A editora espera arrecadar até R$ 76.000, mas trata-se de uma campanha flexível, ou seja, mesmo se o valor não for atingido a publicação irá ocorrer e todos os que apoiarem receberão o produto. A Estação Liberdade discriminou o orçamento da seguinte forma:
Impressão: 48%
Envio: 22%
Catarse: 13%
Recompensas: 9%
Colaboradores: 8%
SOBRE O LIVRO
Mil anos de mangá, como o próprio nome diz, conta a história do mangá, ou das histórias em quadrinhos, em seu esplendor e diversidade. Do inspirador mangá Hokusai até a aparição dos Gekiga, os mangás realistas dos anos 1950; do marco que foi Astro Boy, de Tezuka Osamu, à Rosa de Versalhes, de Riyoko Ikeda, um mangá shōjo para garotas jovens; das lendas de samurais até as edições mais alternativas da revista Garo; e dos demônios que povoam a obra de Mizuki Shigeru até as últimas criações de Taniguchi Jirō, cada período aqui percorrido pela autora Brigitte Koyama-Richard é recheado de detalhes e ilustrado com desenhos e gravuras (são mais de 400 no total).
***
Os mangás seduzem um público cada vez mais amplo em todo o mundo. No Japão, fazem parte integrante da vida cotidiana — lúdicos ou pedagógicos, dirigem-se a todos. Mas por que alcançam tamanho sucesso? O que têm de tão diferentes das histórias em quadrinhos europeias, americanas ou outras para serem tão atrativos? E afinal, qual é a origem da palavra “mangá” e o que ela significa?
Frutos de uma longa tradição artística, os mangás têm sua origem em pinturas antigas do longínquo século VII, baseando-se muitas vezes na cultura ancestral do Japão. Das cenas cômicas ilustrando os biombos e rolos pintados aos demônios povoando a narrativa de Mizuki Shigeru; de mangá Hokusai ao universo de Tezuka Osamu, criador de Astro Boy e apelidado de “deus do mangá moderno”; do aparecimento dos Gekiga nos anos 1950 aos lendários One Piece, Vagabond e Naruto no final dos anos 1990 e os não menos populares Death Note (2004) e Demon Slayer (2016).
Entretanto, convém trazer algumas exatidões sobre a palavra “mangá”. O termo, criado por Hokusai no século XIX, era o título que ele havia dado às suas antologias de múltiplos desenhos destinados aos seus discípulos e aos artistas amadores. Composto por dois ideogramas, Man (漫, executado de maneira rápida e suave) e Ga (画, desenho), ele passou a ser usado por vários artistas da mesma época para esse gênero de desenhos, antes de ganhar o sentido de “história em quadrinhos” no século XX.
Mil anos de mangá é um panorama dessa forma de expressão tão viva e duradoura sobre os estados da alma japonesa, cujas riqueza e diversidade são contempladas numa extensão que vai das origens do mangá ao mangá dos dias de hoje.
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Eu tenho interesse em adquirir, mas eu realmente espero que não pulem toda a produção de manga, antes do Tezuka. Os anos 30 influenciaram muito ele, não somente animação da disney ou literatura.