Empresa anunciou hoje sua entrada no meio digital…
A palavra do dia é “inovação”.
Hoje, no evento Henshin +, além de anunciar três novos títulos para 2016 (Fullmetal Alchemist, Saintia Shou e Sakura Wars), a editora JBC divulgou que entrará no meio digital. A empresa está desenvolvendo o Henshin Drive, a plataforma de leitura online da editora.
Segundo a empresa, o Henshin Drive estava em negociação há quatro anos e agora finalmente ele irá sair do papel e acontecer. A previsão é que a plataforma esteja disponível no segundo semestre, mas o site já está no ar:
Ao entrar nele, você pode fazer o cadastro e sugerir até 3 títulos que gostaria de ler digitalmente. Algumas pessoas serão sorteadas para utilizar a versão de teste do site.
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Essa plataforma deve servir para que alguns títulos que dificilmente viriam ao Brasil possam ser lançados oficialmente de forma digital e, se fizerem sucesso, ganhar uma versão física posteriormente.
Se vai dar certo ou não (e se o serviço oferecido será bom ou não) só o tempo irá dizer, mas não existe motivo para pessimismo. Pessoas achavam que Netflix e Crunchyrooll nunca dariam certo no Brasil e estão aí firmes e fortes. Espero que o Henshin Drive dê certo e que as outras editoras também sigam esse caminho.
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Update:
Segue o release enviado pela editora JBC
Duas palavras permeiam a história da Editora JBC: inovação e acessibilidade. A empresa nasceu para encurtar a distância entre o Brasil e o Japão, foi uma das pioneiras no lançamento de mangás no país e agora inova mais uma vez com o “Henshin Drive“, sua nova plataforma digital.
Foram três anos de trabalho entre projeto e criação dedicados ao desenvolvimento deste projeto, que já se encontra em fase final de produção e prestes a iniciar a fase de testes. Para encarar este desafio, a JBC encontrou na Hive, empresa renomada no ramo de desenvolvimento de aplicativos, o parceiro ideal.
O Henshin Drive é mais um complemento no conjunto de ações que a editora vem desenvolvendo nos últimos anos, com foco na diversidade de acesso aos seus conteúdos e na inovação. Exemplos disso são o evento anual Henshin+, a criação de um canal de vídeo no YouTube, o lançamento do formato econômico de Super Onze e o “formatão Big” (2 em 1) de Éden e Blade, além do Concurso Nacional de Mangás (BMA) e muito outros.
A plataforma digital possibilitará que os leitores tenham acesso a um grande acervo de títulos, sejam inéditos – e que talvez jamais viessem ao Brasil – a títulos esgotados, já publicados pela editora.
“Henshin” significa “transformação” em japonês. O Henshin Drive nasce com o objetivo de transformar a maneira como as pessoas leem mangás. A plataforma digital tornará possível a leitura em PC, Mac, Notebook, tablets e também nos smartphones (o aplicativo é compatível com Android e iOS).
O lançamento oficial deve ocorrer no segundo semestre de 2016. O primeiro passo já foi dado com a disponibilização de uma pesquisa na página oficial da plataforma http://www.henshindrive.com. Os leitores que se cadastrarem e responderem às perguntas colaboram na escolha de possíveis títulos e ainda correm o risco de serem escolhidos para participar como beta testers do novo Henshin Drive.
É a JBC trazendo a era dos mangás digitais para o Brasil. Afinal, mangá é a nossa língua.
As Empresas
Editora JBC
Fundada em 1995, a JBC nasceu para diminuir a distância entre dois países: com suas publicações, ela desvenda o Japão para os brasileiros e apresenta o Brasil aos japoneses. A JBC é uma editora fruto e reflexo da união entre duas culturas. É a única do setor no Brasil a se dedicar exclusivamente à difusão da cultura japonesa por meio de seus produtos. Com quase 21 anos de história, 15 trabalhando com mangás, tem um grande papel de provedora de conteúdo, informação e tendências do Japão no Brasil.
Hive
Fundada em 2007 por Charles Betito Filho e Mitikazu Lisboa, a Hive é uma publicadora e desenvolvedora de games e tecnologias digitais. Contando com um time de mais de 50 pessoas altamente especializadas, se tornou referência no mercado de marketing digital e maior desenvolvedora de games do Brasil.
Serviço:
Henshin Drive: http://www.henshindrive.com
Desenvolvedora: Hive / JBC
Publicadora: Editora JBC
Lançamento: Segundo Semestre
BBM
Mas… caras e o Social Comics? Qual a necessidade de um app próprio pra isso? Já tem um monte de app por aí, pra que mais um? Tem leitor pra tudo isso de app pra leitura de HQs???
A JBC tá louca!
A questão é que não existe leitor de mangá digital oficial em língua portuguesa. O crunchyroll mangá é oficial, mas só tem em inglês, então a JBC simplesmente não tem concorrência (fora a pirataria). Então é uma inovação por parte da JBC. Algo a ser comemorado.
Se for um serviço de assinatura e com um bom acervo aí será as mil maravilhas do mundo.
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O Social Comics não é da JBC. Talvez seja muito melhor para a editora, tanto em termos financeiros, quanto em burocracia com licenças(i.e menos burocrático), fazer uma plataforma própria.
Insisto, a JBC tá louca.
Veja, eles não investem em propaganda dos produtos físicos, isso já limita o público leitor.
Então eles falam que vão fazer um app pra leitura em formato digital, mas os leitores já estão lendo por meio scans e mesmo que se cobre mixaria pela assinatura do Drive, os leitores não vão abandonar os scans em prol da JBC.
Comentei do Social Comics porque a JBC colocou títulos lá dentro, como a série antiga dos Combo Rangers e os mangás do primeiro BMA.
Se eles quisessem era só usar a plataforma, qual a necessidade de ter sua própria?
Vê lá se o Comixolgy dos EUA funfa assim, não! Tem de tudo lá dentro. A ideia é centralizar, não separar.
Enfim… ._. Vamos ver como fica isso…
“mas os leitores já estão lendo por meio scans e mesmo que se cobre mixaria pela assinatura do Drive, os leitores não vão abandonar os scans em prol da JBC.”
Netflix, Crunchyroll e Steam discordam de você^^. A pirataria ainda existe, mas existe também pessoas dispostas a pagar pelo produto oficial.
Por exemplo, muita gente já abandonou os scans e está lendo pelo Crunchyroll mangá (que é em inglês e tem um acervo bem limitado). Um serviço em língua portuguesa, com boa parte do catálogo da JBC e por um preço bacana, com certeza terá muitos adeptos. (Se tiver um mínimo de propaganda no Youtube).
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Em tempo 1: Pelo que eu sei, a Viz só disponibilizou seu catálogo no Comixology depois de ter um aplicativo próprio. Então não dá para julgar a JBC sem saber se no futuro a editora não disponibilizará seu catálogo no Social Comics.
Em tempo 2: Quando a JBC começou a desenvolver o Henshin Drive ainda não existia Social Comics^^.
u_U Ok,ok… entendo que tu tá esperançoso com isso, mas sei não… Me permito o direito de ficar com um pé atrás.
Pra quem diz que a JBC não serve como exemplo pras outras editoras de mangás…
Depende do ponto de vista. Ela certamente tem pontos que são referência, mas outros que precisam melhorar…
Com certeza será pago, mas considerando como for feito valerá a pena… Poderá trazer meu ânimo para ler algo digital novamente, porque ultimamente só tenho lido impresso…
Se for esquema assinatura tipo Netflix e Crunchyroll, tiver um bom acervo realmente e custar até uns R$ 19,90 por mês valerá muito a pena….
Se for compra por volume… aí… dependerá do preço.
Se for compra por volume, só valerá a pena se sair mais barato que a mídia física. Se for o mesmo preço é inviável e não vale a pena, até porque corta-se alguns custos no processo digital (até onde eu sei, se eu estiver errado, perdão pelo vacilo).
Em todo caso, torço pra JBC seguir a ideia que a Social Comics apresenta de HQs variadas por um preço fixo mensal, que é o mesmo conceito da Netflix e do Crunchyroll. Porque assim será bom para todos.
Exatamente o que estava pensando. No segundo caso, não valerá muito a pena para mim…
Ansioso e esperando que dê certo e influencie uma junção das editoras pra plataforma online antes da física :3
Torcendo pra isso possibilitar títulos de “nicho” pela editora