NR 163. JBC divulga os primeiros detalhes de My Hero Academia

boku no heroE outras notícias da editora…

Na tarde desta sexta, a editora JBC realizou uma live na rede social Facebook e no Periscope em que deu algumas informações sobre seus mangás, com destaque para Boku no hero academia (My hero academia), mas como sempre os detalhes são dados a conta gotas^^.

-Boku no hero academia

As únicas informações passadas foram as seguintes: o título será publicado em periodicidade bimestral e deve ser lançado em setembro, mas a editora ainda não tem 100% de certeza se sairá nesse mês ou não.

-Anohana

O segundo volume de Anohana conterá um postcard, mas somente para lojas especializadas e assinatura.

-Títulos em hiato

O volume 20 de Btooom! deve sair em setembro ou outubro. Já Blue Exorcist #17, Freezing # 29 e outros títulos em hiato ainda estão em negociação.

-Caixas especiais

Depois de Steins;gate e Wish, a próxima caixa será do mangá Enigma!, título de 7 volumes. Vale lembrar que a caixa de Wish sai este mês…

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Essas foram as novidades. Alguma lhe interessou?

15 Comments

  • SIRIUS BLACK

    Eu estou curioso para saber que postcard é este que vai sair na assinatura do mangá de Ano Hana. Eu já estou ansioso para receber o meu exemplar.

  • lucasdragnell

    ae porra finalmente va sair boku no hero aqui no brasil que delicia cara mal posso esperar

    • SIRIUS BLACK

      Agora é que você está sabendo disso? O foi anunciado há meses pela JBC.

      • SIRIUS BLACK

        *O mangá foi…

        (Eu comi uma das palavras. Deve ser a fome. -q)

  • Eu acho válido o uso de boxes pra se livrarem do encalhe, mas poxa, então quer dizer que o mercado não tá fácil, apesar de não comentarem disso.

    • Acho que nem é tanto de “o mercado não estar fácil” (embora tenha um pouco disso), mas talvez muito desses títulos não serem “de peso”. São títulos que chegaram nas bancas meio que em segundo plano por causa dos que estavam junto.

      Steins;Gate e Enigma (ambos 04/2015) foram lançados um mês depois de Nanatsu no Tanzai (03/2015) com Chobits saindo no próximo mês (05/2015).

      Já Wish (06/2015) pegou mais pedreira ainda, além de Chobits ter recém começado, no mesmo mês tinha o lançamento de Zetman e Hellsing.

      E isso falando apenas de JBC, não considerando os títulos que a Panini também lançava nesses meses.

      Então acho que nem é tanto de o mercado não estar fácil, e sim que esses títulos foram lançados numa “época errada”, onde na hora do consumidor escolher qual levar, esses eram os menos chamativos.

      • @ Haag: Bons pontos. Se a gente tivesse pelo menos mais leitores talvez esses mangás não passassem por isso.

      • Roses

        Embora haja mesmo esse tipo de coisa, isso está mais relacionado ao poder de compra do cliente do que a hora errada. Por exemplo, se Wish não vendeu porque tinha outros mangás mais chamativos, você está dizendo que ele teve que escolher e comprou os outros mais chamativos. Isso mostra um limite de renda, de pode de compra. Que por sua vez põe em cheque a estratégia de venda das editoras, seja pelas obras de caráter mensal, seja pela quantidade à venda.

        Uma certa pessoa com informações privilegiadas uma vez comentou comigo como mangás na época da Conrad chegou a mais de 100 mil volumes vendidos por edição, enquanto atualmente chegar a 20 mil é um feito gigantesco. Não é uma questão de diminuição de leitores, mas de aumento de oferta, de forma que antes na falta de opção todos iam com o que tinha, hoje em dia diferentes clientes compram diferentes obras e devem escolher a dedo o que pegar ou não pelo absurdo de oferta.

        Essa grande oferta, somado a péssimas estratégias de vendas, acaba matando qualquer coisa que não caia no gosto do público geral, diminui as compras para experimentar. Literalmente asfixiado, seja na hora de batalhar por espaço na banca, por espaço nos sites e lojas, etc. O único grande diferencial que destaca aquela obra do monte é ter um anime que impulsione falar sobre o assunto e um anime recente. Essas obras supostamente encalhadas tiveram animes no passado, não são mais alvo de discussões e acabam se afogando no meio dos muitos outros mangás.

        O perigo aqui é que esse aumento de oferta às vezes estressa tanto o mercado e se canibaliza ao ponto de não ser mais viável, quebrando sobre o próprio peso. No final apenas algumas marcas e empresas sobrevivem a batalha e assumem a liderança do mercado, geralmente as maiores. Um exemplo disso é a Microsoft e Apple, na época que isso estava começando existiam vários outros, a IBM mesmo tinha a dela.

        No nosso caso de mercado de mangás, temo que a única que aguentaria o tranco seria a Panini, que inclusive anunciou que colocará ainda mais obras nas bancas. A NewPOP já retrocedeu, isso é inegável. A JBC anda dando passos para trás, lançando bem menos, adiando coisas, etc. A Nova Sampa… ainda existe?

        Independente de tudo isso acima, vale lembrar também que obras feitas para às bancas tem uma tiragem maior que a venda, é uma questão de exposição e distribuição. Então é sempre maior a sobra, independente de número de vendas. Não se pode esgotar mangás de bancas, sempre deve haver a oferta.

      • Isso que a gente nem entrou no mérito dos desmandos das distribuidoras.
        Tipo proibir as editoras de enviar o encalhe de novo pras bancas e fazer aqueles pacotes do tipo “compre 3, pague 2”.
        Assim não tem como tu escoar a produção.

      • Quando eu disse “época errada” era muito mais voltado a escolha da editora lançar, ao coloca-los para competir com títulos mais “fortes” ou com um momento maior graças a um anime ou algo que o fez ficar mais em destaque. Eu acho que, embora tenha um pouco da baixa de capacidade de consumo dos leitores, muito é culpa das estratégias erradas das editoras. Seja pela teimosia da JBC nos últimos anos em lançar tudo mensal ou de lançar 3 séries no mesmo mês (erro que a Panini está cometendo esse ano) e enchendo as bancas, obrigando o consumidor a ter que escolher.

        Você comentou um ponto interessante sobre quando eram vendidos 100 mil na época “Conrad” e como hoje 20 mil já é festa. A primeira vista alguém dirá: é porque o consumidor não tem dinheiro, ou, está muito caro hoje. Porém tem o outro lado, naquela época tinhamos 5 ou 6 títulos nas bancas juntando todas as editoras, hoje temos duas ou três vezes isso com apenas uma delas. Antes o consumidor que levava 5 mangás estava comprando tudo, hoje ele compra 1/4 dos lançamentos.

        E obviamente isso acaba “sobrando” para os títulos mais desconhecidos ou de menos nome. Um Noragami sempre vai vender mais que um Ninja Slayer, ou um Nanatsu no Tanzai contra um Enigma.

        E as editoras precisam pensar melhor essas coisas antes de simplesmente sair publicando, porque depois elas adoram ir na palestra dizer que “título X não vende, por isso não vem” ou “vocês pedem, mas não compram quando sai”.

  • gilberto94819

    Só eu acho que esses box são feitos com mangás encalhados? É uma boa ideia, claro.

    • Não precisa ter muitas dúvidas disso.
      Não iriam reimprimir exemplares novos apenas para fazer boxes.
      A questão é saber se é encalhe de banca ou daqueles disponíveis para assinatura.

      Os boxes da Alto Astral e da Nova Sampa claramente eram de volumes não vendidos nas bancas…

      • Aqui onde eu moro, sempre aparece algum boxe de mangás encalhados, como Tengu-Do, Black Butler, e diversos hentais. Em breve terá Vagabond, porque não é possível que um mangá incrível desses, sempre que passo em bancas poucos volumes são adquiridos e ficam moscando.

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