Editora também informou detalhes de adaptação…
A editora JBC divulgou hoje que o mangá Battle Angel Alita será lançado em formato BIG no Brasil (mesmo de Blade, que reúne dois volumes em apenas um tomo). A editora não informou outros detalhes da edição, como papel, preço ou periodicidade, mas ressaltou que deseja lançar ainda em 2017.
A empresa também explicou que a decisão de alterar o título foi feito em comum acordo com a Kodansha, para a divulgação internacional do título que ganhará um filme americano ano que vem. A JBC disse ainda que apenas o nome da personagem principal será alterada (em vez de Gally, será usado Alita) e todos os demais serão mantidos conforme o original.
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Alita (ou Gunnm) possui uma história conturbada no Brasil. Inicialmente lançado de forma pirata pela editora Opera Gráphica (conheça a editora) em apenas um volume, o mangá acabou publicado posteriormente pela JBC a pedido da Shueisha (saiba mais aqui). A publicação oficial foi em formato pocket e meio-tanko, dividindo os 9 volumes originais em 18. O título foi o primeiro mangá lançado no Brasil com sobrecapa lá em 2003.
O relançamento é um pedido antigo dos fãs de ficção de científica, mas durante anos foi muito difícil devido a um desentendimento do autor com a Shueisha que acabou cancelando os contratos de todo o mundo. Desde 2016, a obra começou a ser licenciado novamente em outros países e agora chega ao Brasil. Abaixo você confere as capas do primeiro volume dos relançamentos em diversos países:
Sinopse: O cenário de Battle Angel Alita é um mundo futurístico, em que convivem ciborgues e humanos. Zalém é a cidade utópica que flutua no céu tudo a seu respeito é um mistério. Abaixo dela fica a Cidade da Sucata, uma terra sem lei que tem como função principal produzir alimentos e todos os tipos de produto para Zalém. E é na Cidade da Sucata que vive Daisuke Ido, um técnico em cibernética e guerreiro caçador (um tipo de caçador de recompensas). E é no lixão da cidade que um dia ele encontra uma andróide em animação suspensa. Pelas mãos de Ido, a jovem é reconstruída e ganha o nome de Alita. A partir daí, os dois se tornam cada vez mais próximos e partem, como guerreiros caçadores, atrás de infratores da lei que lhe rendam uma boa recompensa.
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E olha que ainda semana passada estávamos já falando sobre isto…
A notícia como um todo me deu um completo desânimo, e isto porque eu já tenho o mangá, imagine para quem não tem e não ficou muito feliz?
Bem, falar mais nada não, pois será desgaste sem necessidade… u_u
Acho o formato big um pouco incomodo de ler, essa informação me broxou, esperava ele tipo um Blame da vida, estava pensando em assinar e dependendo do preço ainda compro mas se vier pelos 40 como os demais big da editora ficaria meio dificil
É só comprar os mangás quando estiver em promoção.
Não gosto de comprar assim, só faço com títulos que quero muito e que são impossíveis de comprar a preço de capa pela minha realidade de vida. Exemplo o kanzenban de CDZ
big é o melhor formato
acho oo formato BIG otimo! quanto mais mangas assim melhor!
Não gostei muito que fosse sair em BIG, aliás minha experiencia comprando ÉDEN, mesmo comprando com muitos descontos, a qualidade física do mangá é HORRÍVEL! Para abrir o mangá é um sacrifício. E para ler pior ainda, tive muitas dificuldades. Queria que viesse no formato de Blame! Que pena, estava muito afim de comprar uma versão mais melhorada.
Nem me fale, sofri o mesmo no Éden (apesar da história ser incrível) . Pra mim o problema é o formato big + offset, pois fica difícil de abrir o mangá, totalmente duro. Creio que se fosse o big + lux cream ficaria melhor por ser um papel mais maleável (não vou entrar no mérito do preço que isso custaria), vide a edição de Monster que eu peguei da Viz que é uma beleza pra manejar.
Quando eu quero comprar papel eu vou a papelaria e compro. Já quando quero ler um bom gibi eu me preocupo com o papel dos personagens na trama, de como o autor vai trabalha-los, do papel fundamental do tradutor e do editor. Enfim, há papéis muito mais importantes em um gibi do que o papel de papelaria.
Não tem problema se esse é o seu perfil. Você só tem que lembrar que o papel dos personagens na trama, de como o autor vai trabalha-los, do papel fundamental do tradutor e do editor, tudo está impresso em um papel, que pode ser de boa qualidade ou não.
Existem alguns leitores que gostam de apreciar a arte do autor e gostam que o quadrinho fique em ótimo estado de conservação durante anos. Papel transparente atrapalha a leitura, estraga a arte e o entendimento dos quadros – sem contar com os spoilers gratuitos. É um desserviço ao trabalho do autor.
Parasyte, por exemplo, é um dos meus mangás prediletos, mas infelizmente a JBC o lançou em um nível muito baixo de qualidade no miolo, com aquele papel vegetal. Isso arruinou toda a coleção, tanto que já me livrei dela – uma pena.
Tava bem animado por Gunnm poder vir seguindo o padrão mais recente de lançamentos (Your name e Samurai 7) com papel offwhite bem interessante ou até uma versão mais bacanuda tipo Blame! com lux cream e sobrecapa, mas essa informação de formato big me jogou um balde de pedras de gelo no cabeção. Se a JBC simplesmente seguir o padrão normal do big vai ser uma versão tipo Eden/Blame com papel fininho e capa simples e o preço beirando 40 dinheiros, adeus papel legal ou sobrecapa ou até uma orelinha que não faz diferença mas fica bonito… Sei lá, mas só 9 volumes não precisava ser big não.
Enfim, isso não vai fazer muita diferença mesmo pq vou comprar Gunnm do jeito que vier e ainda falta muitas informações sobre esse big aí.
Concordo contigo, podiam fazer tipo blame com lux cream e sobrecapa seria ótimo!!Uma pena que vai ser um simples big…
Se sair no mesmo formato do Black Edition (papel luxcream, páginas coloridas, etc), já vai ser ótimo. Espero ansioso.
Que capa feia essa da Alemanha xD Parece que só pegaram a fonte Times New Roman e colocaram ali.
É curioso notar também a diferença entre as edições. A França foi a única que colocou o título original (teriam eles se recusado a colocar o título americano?), e a Panini da Itália colocou só “Alita”. A fonte da Panini ficou bem interessante também, dando uma impressão de sucata, ou coisa do tipo.
Engraçado. Lá na antiga edição dita pirata da Opera Gráfica, chamavam Gally de Alita. Agora, pagando pau prum muito provável lixo cinematográfico, caça-níquel feito por produtores acéfalos, voltam a chamar Gally de Alita… Claro, estão mudando ””só”” o nome da protagonista… O gosto por cifrões não deveria ser tão óbvio…
Franceses… apesar do esnobismo, tem cérebro. (e culhões, diga-se)
Que rabugento, eu… Boa semana! 🙂
Se eu tivesse como “curtir” o seu comentário, curtiria sem pensar duas vezes! Mas, mesmo que seja aqui pelo BBM, sinta-se curtido, meu caro @Flávio. =)
Excelente comentário, ácido, e que nada tem de rabugento, falaste apenas o que muitos têm em mente.
Passo!
Vale lembrar que a Kodansha lançou recentemente uma versão com 6 volumes que daria aproximadamente 1,5/1.
O Cassius falou em big, mas não necessariamente em 2/1 (ainda mais que Gunnm é impar).
Sobre ser ímpar se eu não estou enganado o Cassius já tinha dito anos atrás que se houvesse um mangá assim, um deles seria lançado 3 em 1.
Mas o que você disse faz sentido. Teremos que aguardar para saber^^.
Perguntei pra ele no Twitter, mas ele me respondeu com “aaahhhh, pois é. Boa duvida, né? :-)”.