NR 348. “Battle Angel Alita”: relançamento será em formato BIG

Editora também informou detalhes de adaptação…

A editora JBC divulgou hoje que o mangá Battle Angel Alita será lançado em formato BIG no Brasil (mesmo de Blade, que reúne dois volumes em apenas um tomo). A editora não informou outros detalhes da edição, como papel, preço ou periodicidade, mas ressaltou que deseja lançar ainda em 2017.

A empresa também explicou que a decisão de alterar o título foi feito em comum acordo com a Kodansha, para a divulgação internacional do título que ganhará um filme americano ano que vem. A JBC disse ainda que apenas o nome da personagem principal será alterada (em vez de Gally, será usado Alita) e todos os demais serão mantidos conforme o original.

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Alita (ou Gunnm) possui uma história conturbada no Brasil. Inicialmente lançado de forma pirata pela editora Opera Gráphica (conheça a editora) em apenas um volume, o mangá acabou publicado posteriormente pela JBC a pedido da Shueisha (saiba mais aqui). A publicação oficial foi em formato pocket e meio-tanko, dividindo os 9 volumes originais em 18. O título foi o primeiro mangá lançado no Brasil com sobrecapa lá em 2003.

O relançamento é um pedido antigo dos fãs de ficção de científica, mas durante anos foi muito difícil devido a um desentendimento do autor com a Shueisha que acabou cancelando os contratos de todo o mundo. Desde 2016, a obra começou a ser licenciado novamente em outros países e agora chega ao Brasil. Abaixo você confere as capas do primeiro volume dos relançamentos em diversos países:


Sinopse: O cenário de Battle Angel Alita é um mundo futurístico, em que convivem ciborgues e humanos. Zalém é a cidade utópica que flutua no céu tudo a seu respeito é um mistério. Abaixo dela fica a Cidade da Sucata, uma terra sem lei que tem como função principal produzir alimentos e todos os tipos de produto para Zalém. E é na Cidade da Sucata que vive Daisuke Ido, um técnico em cibernética e guerreiro caçador (um tipo de caçador de recompensas). E é no lixão da cidade que um dia ele encontra uma andróide em animação suspensa. Pelas mãos de Ido, a jovem é reconstruída e ganha o nome de Alita. A partir daí, os dois se tornam cada vez mais próximos e partem, como guerreiros caçadores, atrás de infratores da lei que lhe rendam uma boa recompensa.

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20 Comments

  • E olha que ainda semana passada estávamos já falando sobre isto…
    A notícia como um todo me deu um completo desânimo, e isto porque eu já tenho o mangá, imagine para quem não tem e não ficou muito feliz?
    Bem, falar mais nada não, pois será desgaste sem necessidade… u_u

  • Acho o formato big um pouco incomodo de ler, essa informação me broxou, esperava ele tipo um Blame da vida, estava pensando em assinar e dependendo do preço ainda compro mas se vier pelos 40 como os demais big da editora ficaria meio dificil

      • Não gosto de comprar assim, só faço com títulos que quero muito e que são impossíveis de comprar a preço de capa pela minha realidade de vida. Exemplo o kanzenban de CDZ

  • hayashy

    Não gostei muito que fosse sair em BIG, aliás minha experiencia comprando ÉDEN, mesmo comprando com muitos descontos, a qualidade física do mangá é HORRÍVEL! Para abrir o mangá é um sacrifício. E para ler pior ainda, tive muitas dificuldades. Queria que viesse no formato de Blame! Que pena, estava muito afim de comprar uma versão mais melhorada.

    • Nem me fale, sofri o mesmo no Éden (apesar da história ser incrível) . Pra mim o problema é o formato big + offset, pois fica difícil de abrir o mangá, totalmente duro. Creio que se fosse o big + lux cream ficaria melhor por ser um papel mais maleável (não vou entrar no mérito do preço que isso custaria), vide a edição de Monster que eu peguei da Viz que é uma beleza pra manejar.

  • Urashima

    Quando eu quero comprar papel eu vou a papelaria e compro. Já quando quero ler um bom gibi eu me preocupo com o papel dos personagens na trama, de como o autor vai trabalha-los, do papel fundamental do tradutor e do editor. Enfim, há papéis muito mais importantes em um gibi do que o papel de papelaria.

    • gilberto.

      Não tem problema se esse é o seu perfil. Você só tem que lembrar que o papel dos personagens na trama, de como o autor vai trabalha-los, do papel fundamental do tradutor e do editor, tudo está impresso em um papel, que pode ser de boa qualidade ou não.

      Existem alguns leitores que gostam de apreciar a arte do autor e gostam que o quadrinho fique em ótimo estado de conservação durante anos. Papel transparente atrapalha a leitura, estraga a arte e o entendimento dos quadros – sem contar com os spoilers gratuitos. É um desserviço ao trabalho do autor.

      Parasyte, por exemplo, é um dos meus mangás prediletos, mas infelizmente a JBC o lançou em um nível muito baixo de qualidade no miolo, com aquele papel vegetal. Isso arruinou toda a coleção, tanto que já me livrei dela – uma pena.

  • TDA

    Tava bem animado por Gunnm poder vir seguindo o padrão mais recente de lançamentos (Your name e Samurai 7) com papel offwhite bem interessante ou até uma versão mais bacanuda tipo Blame! com lux cream e sobrecapa, mas essa informação de formato big me jogou um balde de pedras de gelo no cabeção. Se a JBC simplesmente seguir o padrão normal do big vai ser uma versão tipo Eden/Blame com papel fininho e capa simples e o preço beirando 40 dinheiros, adeus papel legal ou sobrecapa ou até uma orelinha que não faz diferença mas fica bonito… Sei lá, mas só 9 volumes não precisava ser big não.

    Enfim, isso não vai fazer muita diferença mesmo pq vou comprar Gunnm do jeito que vier e ainda falta muitas informações sobre esse big aí.

    • Guilherme

      Concordo contigo, podiam fazer tipo blame com lux cream e sobrecapa seria ótimo!!Uma pena que vai ser um simples big…

  • Yohma

    Se sair no mesmo formato do Black Edition (papel luxcream, páginas coloridas, etc), já vai ser ótimo. Espero ansioso.

  • Alison Varjolo

    Que capa feia essa da Alemanha xD Parece que só pegaram a fonte Times New Roman e colocaram ali.

    É curioso notar também a diferença entre as edições. A França foi a única que colocou o título original (teriam eles se recusado a colocar o título americano?), e a Panini da Itália colocou só “Alita”. A fonte da Panini ficou bem interessante também, dando uma impressão de sucata, ou coisa do tipo.

    • Flávio

      Engraçado. Lá na antiga edição dita pirata da Opera Gráfica, chamavam Gally de Alita. Agora, pagando pau prum muito provável lixo cinematográfico, caça-níquel feito por produtores acéfalos, voltam a chamar Gally de Alita… Claro, estão mudando ””só”” o nome da protagonista… O gosto por cifrões não deveria ser tão óbvio…

      Franceses… apesar do esnobismo, tem cérebro. (e culhões, diga-se)

      Que rabugento, eu… Boa semana! 🙂

      • Se eu tivesse como “curtir” o seu comentário, curtiria sem pensar duas vezes! Mas, mesmo que seja aqui pelo BBM, sinta-se curtido, meu caro @Flávio. =)
        Excelente comentário, ácido, e que nada tem de rabugento, falaste apenas o que muitos têm em mente.

  • Vale lembrar que a Kodansha lançou recentemente uma versão com 6 volumes que daria aproximadamente 1,5/1.

    O Cassius falou em big, mas não necessariamente em 2/1 (ainda mais que Gunnm é impar).

    • Sobre ser ímpar se eu não estou enganado o Cassius já tinha dito anos atrás que se houvesse um mangá assim, um deles seria lançado 3 em 1.

      Mas o que você disse faz sentido. Teremos que aguardar para saber^^.

      • Perguntei pra ele no Twitter, mas ele me respondeu com “aaahhhh, pois é. Boa duvida, né? :-)”.

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