Retorno de uns mangás, tiragem de outros…
Em nosso compilado de notícias internacionais de hoje, falamos de Tite Kubo, Freezing, Utena, Tokyo Ghoul e One-Punch Man. Confiram em detalhes:
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Tite Kubo visitará a Itália
Via Lucca Comics
Tite Kubo, autor de Bleach, visitará a Itália. Ele é um dos convidados especiais para o famoso evento Lucca Comics & Games de 2017. A participação do autor é uma parceria da organização do evento com a editora Panini.
O Lucca Comics & Games é considerado o maior evento de quadrinhos do ocidente em número de ingressos vendidos, o segundo maior do mundo, perdendo apenas para o Comiket, do Japão. Todos os anos diversos mangakás estão presentes e as editoras locais fazem muitos anúncios. A edição de 2017 ocorre entre os dias 1º e 5 de novembro.
Até onde sabemos será a primeira vez de Tite Kubo na Itália. Vale lembrar que o autor visitará a França em 2018 para participar do juri do Monaco Anime Game International Conferences (MAGIC) 2018, a ser realizado no próximo 24 de fevereiro em Mônaco.
Agora que ele não está mais trabalhando em Bleach, essas viagens tornam-se mais fáceis. Será que um dia ele virá ao Brasil?
Retorno de Freezing no Japão
Via Manga Mag (1) e (2)
A edição de nº 52 da revista Comic Valkyrie (imagem acima) marca o retorno do mangá Freezing, após dez meses de hiato. Em abril, foi anunciado o retorno do mangá que agora se concretiza. Além disso, foi divulgada a data para sair o próximo volume no Japão: 30 de setembro.
Freenzing é de autoria de Dall-Young Lim e Kwang-Hyun Kim e está em publicação no Japão desde 2007 e se encontra, atualmente, no volume 30. No Brasil, Freezing é publicado pela editora JBC que já lançou todos os volumes disponíveis.
Novo capítulo de Utena
Via Manga Mag
Como informamos em maio, o mangá Utena ganharia um novo capítulo no Japão no dia 28 de julho na revista Flowers. A capa da revista é essa acima. Agora foi revelado que o mangá ganhará mais um capítulo ainda no inverno (verão no Brasil).
Shoujo Kakumei Utena foi publicado originalmente entre 1996 e 1998 na revista Ciao (Shogakukan), sendo concluído em 5 volumes. A obra teve autoria de Chiho Saito e Bepas (um grupo de profissionais da indústria) e além do mangá gerou um animê. A obra ainda ganharia um filme de animação e uma quadrinização dele. No Brasil, Utena foi trazido pela editora JBC que o publicou entre 2008 e 2009 no antigo formato meio-tanko fazendo os 5 volumes originais tornarem-se 10. A empresa ainda publicou Utena: uma aventura mágica, a quadrinização do filme da franquia.
Tiragem de Tokyo Ghoul
Via Anime Click
A 35ª edição da revista Weekly Young Jump, da Shueisha, trouxe a informação de que o mangá Tokyo Ghoul (e sua sequência Re) possuem mais de 30 milhões de cópias impressas, representando uma média superior a um milhão de exemplares por volume (Tokyo Ghoul possui 14 volumes e Re: 12 até o momento).
No Brasil, Tokyo Ghoul é publicado pela editora Panini e este mês lançará o 13º volume. A empresa também já anunciou Tokyo Ghoul: Re.
Tiragem de One-Punch Man
Via Anime Click
O site Tonari no Young Jump, no qual o mangá One-Punch Man é publicado divulgou nesta semana que o mangá possui uma tiragem de 13 milhões de cópias, dando uma média de 1 milhão por volume. O 14º tomo será publicado em agosto.
No Brasil, One-Punch Man é lançado pela editora Panini e, neste mês, publicará o volume 9.
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Nem sabia que Freezing tava em hiato, mas eu queria mesmo é que começassem o arco final dele.
Não tem nada a ver com o post, mas alguém pode me responder se para entender Tokyo Ghoul re tem que ter lido a primeira série?
Sim, pois o Re é continuação direta da trama.
Sim. Acontecimentos e personagens que apareceram em TG dão continuidade à história do TG:re. Muitos pontos soltos foram deixados para se encaixar no :re.
Segundo a Beth no anime friends ela informou que quem quiser começar pelo RE não terá problemas de entender a historia e quem quiser parar de comprar em Tokyo Ghoul terá uma historia fechada.
Não se deve acreditar nesse tipo de papo. Re é continuação, então é necessário saber o que aconteceu antes.
Ela também disse que as pessoas poderiam ler one piece a partir do volume 61, depois de um timeskip de 2 anos no mangá
O que é absurdo, ainda mais da forma que o autor faz conexões com tudo na obra
Tipo, é verdade que é “possível”. Você assiste por exemplo Doctor Who as novas temporadas sem precisar assistir as iniciais de décadas atrás. Mas há um custo: você não entende nenhum referência, não entende certos dramas entre certos personagens, não reconhece quando entra personagens antigos e não tem qualquer base que um fã de longa data tem. Quer dizer que você não aproveita? Dificilmente. Mas dava para aproveitar muito mais, MUITO MAIS, sabendo todo o lore.
Eu diria que você pode começar com Re, se gostou bem mesmo, corre atrás dos primeiros. Mas é verdade que a série irá te dar uns atalhos e spoilers da primeira temporada para você conseguir entender as coisas por cima. E se você não souber que existe esse “passado” talvez nem sinta falta e ache tudo normal. Igual aquelas séries que já começam no meio de algo e você meio que corre atrás com o personagem para entender.
Enfim, dá sim para acompanhar. Não é uma questão de precisar ler os anteriores, mas uma questão de ser necessário caso queria ter uma “full experience”. 😉
Pelo que entendi, é algo meio Sword Art Online. Você pode ler as fases avulsas, sem necessariamente ter começado por Aincrad. Você vai perder toda a evolução e acontecimentos que chegaram na atual personalidade do protagonista e suas motivações, mas mesmo assim consegue entender o que aquela história está contando.
Ou pegar a fase Z de Dragon Ball sem ter acompanhado toda a fase da infância.
Seria algo assim?
Eu achei que a relação de Tokyo Ghoul e de Re fosse algo mais como livros tipo Senhor dos Anéis, onde a conexão é grande demais para não se ler desde o começo. Você até pode pegar O Retorno do Rei sem ter lido A Sociedade do Anel, mas não vai fazer sentido nenhum.
É mais SAO, menos DB. Tipo a perda é grande mesmo, mas não significa que você fica totalmente abandonado. O autor te relembra e explica por cima as “paradas”.
Não sei se você faz esse tipo de coisa, mas já começou a assistir algo, tipo uma série televisiva já começada? É foda a princípio, mas logo logo você pega o jeito da coisa e os capítulos e coisa importantes vão sendo apresentadas de novo, seja via aquela retrospectiva no início ou pelos personagens mesmo.
Até mesmo OP, quantas vezes não parece aqueles pedaços de narrador retomando os acontecimentos? Mangás são feitos para isso ser possível, não é ideal, mas é possível. É ainda mais possível quando o autor muda de título e tal, ele faz de forma propositada umas recapitulações escondidas por aí.
É que nem UQ Holder que o Cassius afirmou que não tinha a ver com Negima e depois só ganhou o sub-título que praticamente confirmou que é sequel, né?