O primeiro mangá em certos quesitos
Biblioteca Brasileira de Mangás é um blog que, além de notícias, gosta muito de números, curiosidades e outras coisas sobre o mercado brasileiro de quadrinhos japoneses. E este post é mais uma matéria feita pelo fascínio de levantar alguns dados curiosos que as pessoas podem não saber ou nunca ter pensado antes.
Dito de outro modo, são coisas completamente aleatórias que as pessoas não sabiam que queriam saber^^.
Recentemente, fizemos aqui no blog um post com curiosidades aleatórias sobre a publicação de mangás no Brasil (leia aqui). Na ocasião, pegamos alguns quesitos e fomos verificar qual foi o primeiro mangá lançado no Brasil que atendia a eles!!!! Separamos sete itens. Hoje, separamos OUTROS 7. Então, divirta-se (e talvez aprenda) com as curiosidades a seguir 🙂 .
1º Mangá lançado no Brasil em preto e branco com algumas páginas coloridas
Neon Genesis Evangelion; Vagabond (2001, Conrad)
O primeiro mangá (em preto e branco) lançado por aqui a ter algumas páginas coloridas em seu miolo foi… bem, não sabemos, na verdade.
Os dois primeiros a preencher esses quesitos foram Neon Genesis Evangelion e Vagabond, pela editora Conrad, lançados pela empresa em novembro de 2001. Não sabemos qual saiu primeiro, então consideraremos os dois.
1º mangá publicado no Brasil totalmente em cores
O primeiro mangá 100% colorido publicado no Brasil foi Akira, de Katsuhiro Otomo, lançado pela editora Globo entre 1990 e 1998. Em termos: na verdade ele é um mangá colorizado.
Originalmente, Akira é em preto e branco, apenas com algumas páginas coloridas, no entanto, em 1988, a editora norte-americana Marvel (por meio de seu selo Epic Comics) colorizou a obra e a lançou nos Estados Unidos dessa forma (além de inverter o sentido de leitura). Vários países ocidentais publicaram essa versão nos anos 1990, entre os quais o Brasil.
1º mangá publicado no Brasil que era 100% colorido e em leitura oriental
Se Akira era colorizado e em sentido de leitura ocidental, o primeiro mangá realmente 100% colorido e com sentido de leitura oriental só veio chegar ao país em 2006 pelas mãos da editora Conrad, trata-se do volume único Cinderalla, de Junko Mizuno.
1º Mangá lançado no Brasil com sobrecapa
Sua Majestade o Imperador Hirohito (1989, Vox Editora)
Sobrecapas é algo comum em todos os mangás do Japão (e outros países que lançam mangás), mas no Brasil isso sempre foi coisa rara, embora tenha se tornado mais comum de 2016 para cá. Durante anos se pensou que o primeiro mangá com sobrecapa publicado no Brasil havia sido o Gunnm, pela editora JBC, em 2003, mas recentemente foi descoberto que ainda em 1989, já havia saído um mangá por aqui com sobrecapa.
Esse é o Sua Majestade, o Imperador Hirohito (que já tinha aparecido na postagem anterior que mencionamos no início do texto).
1º Mangá lançado no Brasil com sobrecapa e em sentido de leitura oriental
Hirohito é fruto de seu tempo, então foi lançado no sentido de leitura ocidental (ainda que não tenha sido espelhado, leia mais), então o primeiro mangá com sobrecapa e sentido de leitura oriental foi realmente Gunnm, pela JBC, em 2003.
1º mangá publicado no Brasil em capa dura
Cavaleiros do Zodíaco – Kanzenban (2016, JBC)
O primeiro mangá em capa dura publicado no Brasil só foi ocorrer em 2016, quando a editora JBC começou a publicar a edição kanzenban de Cavaleiros do Zodíaco. No momento em que esta postagem vai ao ar, a obra segue em publicação, faltando dois volumes para ser concluído.
1º Mangá lançado no Brasil com capa dura E com sobrecapa
Monster – Kanzenban (2019, Panini)
Se mangá em capa dura não basta, tivemos também mangás em capa dura e com sobrecapa. O primeiro deles foi a versão kanzenban do mangá Monster, lançado pela editora Panini em 9 volumes entre 2019 e 2021.
Só não foi único com essas características publicado no Brasil, pois recentemente a NewPOP lançou um volume único nos mesmos moldes.
Um dos quadros mais divertidos, lembro bem do lançamento do CDZ capa dura e do burburinho!