“Alita”: primeira publicação brasileira da JBC não foi um grande sucesso.

Suspeitas foram confirmadas…

Muito se especula sobre o sucesso ou não de uma série em nosso país, mas fora raros momentos em que as editoras são mais abertas e divulgam informações, tudo não passa mesmo de mera especulação.

Antes de a JBC anunciar o relançamento do mangá Battle Angel Alita havia uma conjectura de que o mangá não tivesse vendido bem, já que a editora nunca lançara a continuação Last Order. Afinal, se o mangá tivesse vendido bem, o natural era a continuação aparecer. Essas especulações se dissiparam um pouco com o relançamento, mas agora veio uma informação de que elas tinham um pouco de verdade.

Em entrevista para o canal do Gabriel Sau no Youtube, Cassius Medauar comentou que a primeira publicação pela JBC não foi um grande sucesso. Segundo ele, quando a empresa decidiu trazer de novo o mangá houve toda uma conversa na editora e que ele achou importante retomar o mangá porque os tempos mudaram e hoje está havendo uma onda maior de ficção científica. O editor ainda disse que tinha certeza que se lançasse Alita em um formato BIG, teria um público fiel desse gênero que iria curtir a obra.

A aposta deu certo. Medauar comentou que a recepção da nova versão realmente foi muito boa e se tornou uma questão de tempo trazer a continuação. Battle Angel Alita – Last Order, a continuação, sairá entre janeiro e fevereiro de 2019. Vejam o vídeo em que essas informações são faladas:

Battle Angel Alita (GUNNM) é de autoria de Yukito Kishiro e foi publicado no Japão entre 1990 e 1995 na revista Business Jump, da Shueisha. A obra foi compilada em 9 volumes. Posteriormente ela ganhou continuações e spin-offs, estando a mais recente delas, Mars Chronicles, ainda em publicação no Japão.

Gunnm possui uma história conturbada no Brasil. Inicialmente lançado de forma pirata pela editora Opera Gráphica em apenas um volume, o mangá acabou publicado posteriormente pela JBC a pedido da Shueisha (saiba mais aqui). A publicação oficial foi em formato pocket e meio-tanko, dividindo os 9 volumes originais em 18 e o título foi o primeiro mangá lançado no Brasil com sobrecapa lá em 2003.

O relançamento era um pedido antigo dos fãs de ficção de científica, mas durante anos foi muito difícil devido a um desentendimento do autor com a Shueisha que acabou cancelando os contratos de todo o mundo. Desde 2016, a obra começou a ser licenciado novamente em outros países, dessa vez pela editora Kodansha, e a JBC republicou a obra tanto em formato impresso (em 4 volumes), quando em formato digital, em 9 tomos. Agora, pela primeira vez, ela publicará a continuação Last Order.

Sinopse: O cenário de Gunnm é um mundo futurístico, em que convivem ciborgues e humanos. Zalém é a cidade utópica que flutua no céu tudo a seu respeito é um mistério. Abaixo dela fica a Cidade da Sucata, uma terra sem lei que tem como função principal produzir alimentos e todos os tipos de produto para Zalém. E é na Cidade da Sucata que vive Daisuke Ido, um técnico em cibernética e guerreiro caçador (um tipo de caçador de recompensas). E é no lixão da cidade que um dia ele encontra uma andróide em animação suspensa. Pelas mãos de Ido, a jovem é reconstruída e ganha o nome de Gally. A partir daí, os dois se tornam cada vez mais próximos e partem, como guerreiros caçadores, atrás de infratores da lei que lhe rendam uma boa recompensa.

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1 Comment

  • Bruno dos Anjos

    Ótimo que tenha feito sucesso. Comprei essa nova edição e gostei muito!
    Espero que a continuação seja boa e que tragam a conclusão da saga, que eu quero muito saber!

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